Marcílio Régio votou logo cedo e afirmou que pretende unificar Goiana; em caso de vitória, o secretariado será anunciada após o resultado das urnas
por Plantão Jamildo.com
Publicado em 04/05/2025, às 12h25
O candidato à Prefeitura de Goiana, Marcilio Régio (PP), votou na manhã deste domingo (4) na Escola Municipal Major Manoel Gadêlha. Ele chegou ao local a pé, acompanhado da candidata a vice-prefeita, Lícia Maciel (PT), do deputado estadual Sileno Guedes (PSB) e de apoiadores.
Após votar, o candidato declarou ao Jamildo.com estar otimista quanto à decisão da eleição suplementar. “O sentimento é de vitória. Vitória da liberdade do povo de Goiana, que está oprimido. A partir das 17h de hoje, Goiana vai ficar livre”, afirmou.
Durante a entrevista, Marcilio fez críticas ao que classificou como uma tentativa de polarização por parte da chapa adversária. “Estão tentando separar o povo de Goiana. Não vão conseguir. Eu vou unir”, disse.
Questionado sobre eventuais nomes para compor secretarias ou cargos de governo, o candidato preferiu adotar uma postura cautelosa. Segundo ele, qualquer definição será feita apenas após a apuração dos votos.
Marcilio Régio conta com o apoio do ex-prefeito Eduardo Honório, que encerrou seu mandato com elevados índices de aprovação e que não o acompanhou na sessão eleitoral.
João Campos (PSB) foi figura presente na eleição suplementar de Goiana. Ao longo do centro da cidade tinham adesivos com a imagem do prefeito do Recife acompanhados do número de Marcílio. O futuro presidente nacional do PSB fez caminhada em abril. "Goiana sabe que quando esse time está junto, muita coisa boa acontece. Vamos seguir com o amor no coração e deixar a raiva para quem tem. A gente só vai ter amor e vai ter voto", disse ele na ocasião.
Na última noite de campanha, Marcílio e Lícia receberam o apoio do senador Humberto Costa e dos deputados federais Eduardo da Fonte (PP) e Lula da Fonte (PP).
A eleição suplementar em Goiana ocorre neste domingo (4), das 8h às 17h, em decorrência da anulação do registro de candidatura de Eduardo Honório (União Brasil) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Honório havia sido o mais votado na eleição ordinária, com 78% dos votos válidos.
A decisão do TSE teve como fundamento o entendimento de que a candidatura configuraria uma tentativa de exercício de um terceiro mandato consecutivo no Poder Executivo municipal. Eleito vice-prefeito em 2016, Honório assumiu o comando da Prefeitura após o afastamento do então prefeito Osvaldinho, por motivos de saúde. Em 2020, foi eleito diretamente para o cargo.
Considerando o tempo à frente da administração municipal no primeiro mandato, ainda que como substituto, a Corte avaliou que uma nova eleição em 2024 configuraria violação da Constituição Federal, que impede o exercício de três mandatos consecutivos. Com isso, foi determinada a anulação do pleito e a realização de nova eleição.
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