Eleição de Goiana: pesquisa indica possível vitória de Marcílio Régio contra Eduardo Batista

Levantamento aponta vantagem de Marcílio Régio contra Eduardo Batista. Eleição de Goiana ocorre em dois dias

Cynara Maíra

por Cynara Maíra

Publicado em 02/05/2025, às 13h34

Eduardo Batista e Marcílio Régio irão às urnas em dois dias - Reprodução Instagram
Eduardo Batista e Marcílio Régio irão às urnas em dois dias - Reprodução Instagram

Dois dias antes da eleição suplementar de Goiana o Instituto Exxata divulgou uma pesquisa eleitoral sobre o pleito na cidade da Zona da Mata Norte.

O material foi encomendado pelo Diário de Pernambuco.

Segundo o levantamento lançado nesta sexta-feira (02), o ex-vice-prefeito da cidade e aliado de Eduardo Honório (União Brasil), Marcílio Régio (PP), lidera a disputa com 57,65%, contra 42,35% do prefeito interino Eduardo Batista (Avante).

Esse índice leva em consideração apenas os votos válidos, ignorando indecisos, brancos e nulos.

Contando brancos, nulos e NS/NR, Marcílio fica com 49%, enquanto Batista tem 36%. Brancos e nulos compõem 2,6% e NS/NR fica em 12,4%.

Sobre os índices de rejeição, Batista fica na frente na visão negativa dos eleitores, com 35,6% afirmando que não votaria no prefeito interino. Marcílio fica com 25,8%. Aqueles que não tem rejeição formaram 38,2%. 2,6% não responderam ao questionamento

Sobre a Pesquisa Exxata

O levantamento entrevistou 500 eleitores entre os dias 28 de abril e 01 de maio de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 4,4% e o nível de confiança é de 95%. O estudo tem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob número PE-01569-2024.

Entenda razão do Pleito Suplementar em Goiana

O novo pleito foi convocado após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anular o registro de candidatura de Eduardo Honório (União Brasil), que havia obtido 78% dos votos válidos na eleição ordinária.

A decisão da Corte teve como base o entendimento de que a candidatura representava uma tentativa de exercício de terceiro mandato consecutivo. Honório foi eleito vice-prefeito em 2016 e assumiu o comando do Executivo após o afastamento do titular, Osvaldinho, por motivos de saúde. Em 2020, concorreu ao cargo principal e foi eleito.

Considerando o período em que chefiou o Executivo antes de ser eleito diretamente, o TSE avaliou que uma nova vitória em 2024 violaria o artigo 14 da Constituição Federal, que veda a ocupação de três mandatos consecutivos pelo mesmo grupo político. Com isso, o tribunal determinou a anulação da votação e a convocação de nova eleição.