Levantamento da pesquisa Genial Quaest mostra que maioria dos eleitores não querem que Lula se candidate em 2026. Marçal aparece como alternativa
por Cynara Maíra
Publicado em 14/10/2024, às 12h00
Com a aproximação do fim das eleições 2024, muitos políticos já avaliam os cenários para disputa nacional em 2026. A pesquisa Genial/Quaest também questionou os eleitores sobre a situação para as futuras eleições presidenciais.
O resultado parece desfavorável para o presidente Lula (PT), já que a maioria dos eleitores considera que Luiz Inácio não deveria se candidatar à reeleição em 2026, próximo de completar 81 anos.
58% da amostra questionada pelo Instituto Quaest cita que Lula não deveria tentar a reeleição em 2026, enquanto 40% aprova a ação. Desde julho, os números aumentaram cinco pontos para posição negativa e caíram em mesma quantidade nos favoráveis à candidatura do presidente na próxima eleição.
Com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível, o levantamento também perguntou aos entrevistados quem seria o candidato da direita mais forte para disputar contra Lula.
Com quase 50% a relatar que não sabe uma resposta, há um empate técnico entre Pablo Marçal (PRTB), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Michelle Bolsonaro (PL).
Sem aparecer nos levantamentos anteriores, o nome do ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal é o mais forte numericamente, com 15%. Em segunda posição está Tarcísio de Freitas que caiu três pontos para baixo, aparecendo com 13%.
A maior queda foi de Michelle Bolsonaro, que saiu de 23% para 12%. Parece que a presença de Marçal na disputa de São Paulo retirou parte da visibilidade de outros nomes cotados pela direita.
Enquanto isso, estão empatados com números reduzidos os governadores Ratinho Júnior (PSD), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Romeu Zema (Novo), com respectivamente 4%, 4% e 3%.
Em um cenário de primeiro turno agora entre o presidente, o ex-coach e o governador de São Paulo, Lula ganharia com 32%, mas Marçal ficaria com 18%, enquanto Tarcísio estaria três pontos abaixo, com 15%.
Indecisos ficaram 18%, branco/nulo/não vai votar também teve 18%.
O levantamento entrevistou 2 mil eleitores entre os dias 25 e 29 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. O índice de confiança é de 95%.
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