De acordo com a vereadora do PT, não há informações sobre a origem dos recursos para a compra de armamentos
por Clara Nilo
Publicado em 29/07/2025, às 15h38 - Atualizado às 16h13
Após a Guarda Municipal de Olinda ter sido, oficialmente, autorizada a portar arma de fogo em serviço e fora dele, a vereadora Eugênia Lima (PT) questionou a decisão da gestão da prefeita Mirella Almeida (PSD), além de cobrar transparência sobre o financiamento e falar sobre os riscos sociais da decisão.
“Outro dia soube que os guardas dividem coletes (à prova de balas). Então, como vai armar uma guarda que não tem o mínimo de equipamento de proteção pro profissional trabalhar?”, destacou a vereadora durante a reabertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Olinda, nesta terça-feira (29).
De acordo com ela, não há informações sobre a origem dos recursos para a compra de armamentos, munições e treinamentos e o valor não estaria previsto no orçamento anterior. "Que recurso vai armar? De onde tá saindo o dinheiro pro armamento acontecer?", indagou ela.
“Entendo que existe uma prioridade com a segurança. Mas numa cidade onde não há política pública, a solução é armar a guarda?”, continou a vereadora.
A Prefeitura de Olinda instituiu uma corregedoria permanente para monitorar os agentes armados e garantir o uso responsável das armas. A gestão busca evitar abusos e assegurar o cumprimento da legislação.
"A concessão do porte de arma exige ainda que o município disponha de mecanismos de controle e fiscalização interna", afirmou a gestão.
O Jamildo.com entrou em contato com a gestão do município de Olinda e, até o momento da publicação desta matéria, não obteve resposta. O material será atualizado de acordo e o site reitera que está sempre aberto ao contraditório.