Olinda disse que efetivo passou por formação, supervisionada pela Polícia Federal, antes de autorização para porte de arma de fogo
por Jamildo Melo
Publicado em 28/07/2025, às 21h20 - Atualizado às 21h37
A partir desta segunda, 28 de julho, a Guarda Municipal de Olinda foi oficialmente autorizada a portar arma de fogo em serviço e fora dele. A gestão Mirella Almeida disse que a iniciativa reforça a atuação na segurança pública de Pernambuco.
Para a gestão da cidade, trata-se de uma conquista, que inclui a corporação no grupo restrito de guardas municipais habilitadas pela Polícia Federal no estado.
Oito agentes já receberam o porte de arma
Outros 72 estão em qualificação com curso de armamento e tiro (100h)
Treinamento supervisionado pela Delegacia de Controle de Armas (Deleaq/Drex/SR/PF/PE)
Avaliação prática com 280 disparos e prova final acompanhada pela Polícia Federal
Exame psicotécnico obrigatório
Para garantir o uso responsável das armas, Olinda instituiu uma corregedoria permanente que monitora os agentes armados, evitando abusos e assegurando o cumprimento da legislação.
Palestras em escolas sobre drogas e a Lei Maria da Penha
Ações sociais com emissão gratuita de documentos, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos
A gestão municipal reafirma o foco em proteger a população com preparo técnico, responsabilidade e atuação cidadã.
"A concessão do porte de arma exige ainda que o município disponha de mecanismos de controle e fiscalização interna", informou a gestão.
"Em Olinda, uma corregedoria atuará permanentemente para monitorar a atuação dos agentes armados e coibir eventuais excessos".
Em Pernambuco, diversas cidades já contam com Guardas Municipais armadas.
Entre os municípios com corporações já autorizadas e operando com porte de arma estão Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Camaragibe, Santa Cruz do Capibaribe e Petrolina — esta última foi uma das pioneiras, tendo adotado o armamento desde 2007. Recife, por sua vez, está em fase de implementação, com previsão de início da atuação armada a partir de 2026.