Presidente Lula defende Janja e afirma: "vai falar o que ela quiser"

Após sofrer críticas da oposição por viagem realizada pela primeira-dama, o presidente Lula se manifestou e defendeu a esposa: "vai estar onde quiser"

Clara Nilo

por Clara Nilo

Publicado em 31/03/2025, às 09h14 - Atualizado às 10h34

O presidente Lula no Vietnã - Reprodução
O presidente Lula no Vietnã - Reprodução

O presidente Lula esteve em visita de Estado no Vietnã, após visitar o Japão acompanhado de ministros e ministras. No último sábado (29), antes de retornar ao Brasil, ele foi indagado sobre as críticas da oposição voltadas para a primeira-dama, Janja Lula da Silva. 

Janja, que acompanhou o líder do executivo no Japão, chegou a Tóquio uma semana antes do marido - por isso as críticas. Lula, porém, não considera a questão um problema e disparou: "Eu, sinceramente, não respondo à oposição nesses assuntos. Não respondo". 

"Acho que a Janja tem maioridade suficiente para responder aquilo que é sério. Aquilo que é molecagem, aquilo que é fake news, aquilo que é irresponsabilidade, sabe, não precisa responder", afirmou o presidente do Brasil

Janja também se manifestou sobre o assunto, em entrevista para a BBC News Brasil, e garantiu que a viagem não teria sido escondida. "Nunca houve falta de trasnparência", disse. Ela também afirmou que a economia em passagens áereas era uma questão e, por isso, viajou com a equipe precursora. 

"Primeiro que a minha mulher não é clandestina. Ela vai continuar fazendo o que ela gosta, porque a mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa", disse o presidente. 

Lula destacou, ainda, a viagem que Janja fez após o Japão, para a França. A visita foi um convite do presidente francês, Emmanuel Macron, para a primeira-dama discursar no evento Nutrition for Growth, sobre desnutrição infantil. 

"Ela faz viagem porque ela foi convidada, e não foi pouca coisa. Ela viajou a convite do governo Macron para discutir a aliança global contra a fome. E eu fiquei muito orgulhoso", declarou Lula. 

Ainda, de acordo com a Folha de São Paulo, Paulo Gonet, o procurador-geral da República, teria arquivado os pedidos da oposição de investigação sobre os gastos da primeira-dama.