Ao fim de seu mandato, o prefeito de Paulista, Yves Ribeiro, fará um balanço de sua gestão. O encontro na próxima semana deve apresentar resultados
por Cynara Maíra
Publicado em 04/12/2024, às 09h23
Às vésperas do término do mandato, o prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT), fará na próxima terça-feira (10) um balanço das ações realizadas durante sua gestão (2021-2024).
Em reunião com o secretariado, o gestor apresentará os resultados obtidos nos últimos quatro anos, em um ato que, segundo ele, busca garantir transparência e responsabilidade administrativa.
“Governar é cuidar de milhões de famílias, especialmente das que mais precisam. Como gestor público, sempre tive a preocupação de agir com seriedade na destinação dos recursos. Vou entregar a prefeitura ao meu sucessor com a consciência do dever cumprido”, declarou Yves.
O prefeito deve utilizar o momento para apresentar o que considera como conquistas de sua gestão e os impasses que enfrentou. A área de investimento privado, por exemplo, deve estar entre os tópicos da reunião.
Segundo opina o próprio Yves, apesar de ter ampliado o investimento na cidade, a governabilidade da cidade foi comprometida pela inserção do piso salarial dos professores, que gerou valores mensais de R$ 5 milhões.
Essa temática das contas da cidade tem gerado polêmica nessa reta final da gestão de Yves Ribeiro. Segundo o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), a Prefeitura do Paulista teria ultrapassado o limite permitido para gastos com funcionários municipais.
Tal situação levaria a uma suposta violação da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que gerou para o prefeito uma multa de R$ 13.104,00.
Com esse problema, o prefeito cortou as gratificações de diversos servidores, demitiu estagiários e exonerou trabalhadores. A ação abrupta gerou revolta no Sindicato dos Servidores Municipais de Paulista (Sinsempa) que entraram na Justiça e conseguiram reverter o caso.
A alegação do Sindicato foi de que Yves estaria descumprindo a Lei Eleitoral nº 9.504/97, no qual impede que vantagens de servidores sejam retiradas três meses antes das eleições a até a posse dos gestores eleitos.
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