Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde março, afirmou que pedidos de "vaquinhas on-line" não são necessárias "no momento"
por Clara Nilo
Publicado em 20/05/2025, às 18h20 - Atualizado às 19h00
O ex-ministro de Turismo, Gilson Machado (PL), publicou uma série de vídeos em suas redes sociais, nos quais ele pede doações monetárias para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Machado disponibiliza o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) do ex-chefe de Estado para que transferências sejam feitas através do Pix.
Em um dos vídeos, Gilson discorre sobre diferentes motivos para a suposta necessidade de doações para Bolsonaro.
"Foi depositado em torno de R$ 17 milhões na conta dele [na época da campanha eleitoral] e já foi 'simbora' metade disso. Em praticamente um ano, já se foi gasto com advogado, com despesa, com tudo, quase R$ 8 milhões", começou ele.
Em seguida, o ex-ministro afirma que um dos motivos é a ida do filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL), aos Estados Unidos. "Aumentou a despesa, principalmente porque ele está tendo Eduardo Bolsonaro lá nos Estados Unidos, que ele está ajudando também. Não é barato morar nos Estados Unidos", diz o político.
Entretanto, Eduardo Bolsonaro se manifestou sobre o assunto, através de publicação em suas redes sociais, e negou a necessidade de receber dinheiro dos eleitores do seu pai.
"Não estou pedindo doações, não estou pedindo PIX. Eu agradeço a todo mundo [...] mas não é necessário, tá?", iniciou o filho de Jair Bolsonaro.
"Consigo me sustentar aqui nos Estados Unidos, agradeço a boa vontade de todos vocês, agradeçoao Gilson Machado, nosso eterno Ministro do Turismo, por ter feito um vídeo falando sobre isso daí, mas, nesse momento, a gente não precisa desse tipo de iniciativa", concluiu ele.
Em março, o político anunciou em suas redes sociais que decidiu tirar licença não remunerada do seu cargo de deputado federal, por tempo indeterminado, e se mudar para os Estados Unidos.
Ele afirmou estar sendo perseguido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e criticou o inquérito que investiga a tentativa de golpe realizada pelo ex-presidente Bolsonaro.
"Alexandre, a minha meta de vida será fazer você pagar por toda a sua crueldade com pessoas inocentes. Estarei focado integralmente neste objetivo. Só retornarei quando você tiver devidamente punido", afirmou o ex-deputado na ocasião, se referindo também às sentenças definidas para quem participou do episódio conhecido como 8 de janeiro.