Novo relatório do Banco Central indica possibilidade de inflação em 2025

O Banco Central divulgou o mais novo Relatório de Política Monetária (RPM) e indicou que a inflação estar acima do esperado pode ser uma realidade em breve

Clara Nilo

por Clara Nilo

Publicado em 28/03/2025, às 08h05 - Atualizado às 10h31

O Banco Central irá divulgar o relatório trimestralmente - Reprodução
O Banco Central irá divulgar o relatório trimestralmente - Reprodução

O Banco Central divulgou o mais novo Relatório de Política Monetária (RPM). O documento analisa decisões de política monetária tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom), as considerações sobre a evolução do cenário econômico, o desempenho da nova sistemática da meta inflacionária e as projeções para a inflação. 

O RPM estipulou que o crescimento do PIB de 2025 deve ser menor que o de 2024, que foi 3,4%, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "A incerteza em torno do cenário central aumentou, considerando fatores externos e domésticos”, afirma o relatório.

Além dessa análise, o Banco Central também aumentou as chances da inflação superar o teto de 4,5% estipulado como meta para 2025 - a possibilidade disso acontecer foi de 50% para 70%.

O Relatório de Política Monetária (RPM) é o antigo Relatório Trimestral de Inflação (RTI).  “a prática internacional”.

Aprovação do presidente do Banco Central

Na quinta-feira (19), o Instituo Quaest, em parceria com a Genial Investimentos, divulgou uma pesquisa com agentes financeiros. 

Ao serem indagados sobre o desempenho de Gabriel Galipolo, que assumiu a presidência do Banco Central desde outubro de 2024, a reação geral foi positiva. 

45% dos entrevistados avaliaram positivamente, enquanto 41% consideram regular e 8% negativa. Outros
6% disseram não saber opinar.

Ainda sobre o comando do Banco Central, 49% afirmaram que a atual gestão é semelhante à do antecessor, Roberto Campos Neto. Enquanto 20% consideram uma gestão melhor, 3% avaliam que piorou. 28% decidiram esperar mais tempo para poder avaliar melhor e, assim, emitir uma opinião. 

Essa mesma pequisa rejeitou o presidente Lula, com desaprovação de 88%.  Como regular, o índice é de 8% e apenas 4% têm uma visão positiva da gestão.

Confira a pesquisa completa aqui.