José Múcio diz que prisão de Bolsonaro é decisão da Justiça: "não se discute"

Prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada no sábado (22), foi classificada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, como uma medida a ser tratada no âmbito do Judiciário. “Isso é justiça. Justiça você pode gostar ou não gostar, mas não discute”, afirmou nesta segunda-feira (24), durante participação no Fórum Permanente de Infraestrutura de Pernambuco.

Ele também comentou a condenação de militares pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na tentativa de golpe de Estado. “Tem que cumprir”, declarou.

Durante o evento, Múcio também tratou da movimentação de navios de guerra dos Estados Unidos no Caribe e na América do Sul, sob justificativa de supostas operações de combate ao narcotráfico. Para o ministro, o tema tem gerado preocupação no governo brasileiro, embora não haja, até o momento, indicação de ameaça direta ao país.

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“Não é uma coisa boa ter o maior porta-aviões do mundo na sua fronteira, mas não tem nada que nos provoque ainda. Estamos preocupados. O Brasil não é um país preparado para um grande conflito, mas estamos preparados para defender a nossa integridade”, afirmou.

O Fórum

Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) realizou, na Casa da Indústria, a segunda reunião do Fórum Permanente de Infraestrutura de Pernambuco, que teve como tema central a implantação da Escola de Sargentos do Exército (ESE) — um dos maiores empreendimentos públicos em andamento no Estado.

Além de José Múcio e do presidente da FIEPE, Bruno Veloso, o encontro teve a presença do Comandante Militar do Nordeste, general Maurílio Ribeiro e outras autoridades.

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Com investimento estimado em R$ 2 bilhões, a Escola de Sargentos será construída entre os municípios de Abreu e Lima e Paudalho, e deverá gerar cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos ao longo de sua execução.

Após sua inauguração, prevista para 2035, a instituição abrigará 2.200 alunos e corpo permanente de 1.900 profissionais e injetará aproximadamente R$ 200 milhões por ano na economia regional.