Comando Militar debate evolução da defesa no Nordeste

O Comando Militar do Nordeste (CMNE) informa que o evento na UPE busca reafirmar o compromisso da Força Terrestre com a divulgação da cultura de Defesa

Jamildo Melo

por Jamildo Melo

Publicado em 21/10/2025, às 13h59 - Atualizado às 14h40

Raquel Lyra ajoelhada sorri enquanto está com as mãos em uma muda de planta recém enterrada, vários homens, alguns com farda do Exército observam
Raquel Lyra e Múcio plantam mudas de árvores no local que será erquida a Escola de Sargentos do Exército Brasileiro - Reprodução

O Comando Militar do Nordeste (CMNE) realizará, nesta quarta 22 de outubro, a II Jornada de
Estudos Estratégicos, com o tema “A evolução da Defesa no Nordeste: do Brasil Colônia à II
Guerra Mundial”.

O evento terá início às 8h, no Auditório Professor Clélio Lemos, localizado na Faculdade de Administração e Direito de Pernambuco (FCAP-UPE), em Recife, sendo aberto ao público, com atenção especial à comunidade acadêmica.

A iniciativa é organizada pelo Núcleo de Estudos Estratégicos do CMNE, sob o comando do general de Exército Maurílio Miranda Netto Ribeiro.

O CMNE busca com o evento reafirmar o compromisso da Força Terrestre com a divulgação da cultura de Defesa, o resgate da memória histórica do Nordeste e o fortalecimento da integração entre civis e militares.

De acordo com o CMNE, durante a jornada, serão debatidos temas estratégicos relevantes, reforçando o papel das instituições militares no desenvolvimento regional e nacional e promovendo a reflexão crítica sobre segurança e defesa.

"O CMNE reforça, com esta jornada, sua missão de promover o conhecimento, a pesquisa e o
diálogo acadêmico, destacando a importância da Defesa na construção da sociedade brasileira e na
preservação da soberania nacional", afirma, em informe ao site Jamildo.com.

As inscrições para a II Jornada de Estudos Estratégicos já estão abertas e podem ser realizadas pelo
link. 

Nos anos mais recentes, a decisão mais importante para a integração nacional das Forças Armadas foi a decisão da Arma de transferir para o Nordeste a Escola de Sargentos do Exército (ESA), a ser construída em Abreu e Lima, uma das cidades mais pobres da Região Metropolitana do Recife. Hoje essa porta de entrada dos militares que ascenderão na carreira fica apenas no Sul e Sudeste.

Não mais, em breve. Além de ajudar a desenvolver a economia e os indicadores sociais no Nordeste, uma escola, localizada no berço da Pátria, com gente vinda de todo o Nordeste, sem sombra de dúvidas ajudará as Forças Armadas a valorizar menos em sua formação o peso do regionalismo e ganhará com nacionalismo verdadeiramente integrador.