Clara Nilo | Publicado em 15/07/2025, às 15h11 - Atualizado às 16h29
Após Donald Trump determinar que as exportações brasileiras para os Estados Unidos sofrerão uma taxa de 50%, a partir de agosto, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) responsabilizou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela instabilidade com o país estrangeiro.
Mais recentemente, porém, o governador passou a ter uma série de reuniões com empresários paulistas com o intuito de dialogar sobre o assunto e buscar soluções. Quem não gostou desta atitude, entretanti, foi o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que hoje é deputado licenciado.
O deputado, que se diz responsável pela atitude de Trump e afirma que esta só será revogada com a aplicação de uma anistia, por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), aos crimes cometidos por Jair Bolsonaro, usou suas redes sociais para criticar Tarcísio.
“Prezado governador, se você estivesse olhando para qualquer parte da nossa indústria ou comércio, estaria defendendo o fim do regime de exceção que irá destruir a economia brasileira e nossas liberdades. Mas como, para você, a subserviência servil às elites é sinônimo de defender os interesses nacionais, não espero que entenda", escreveu ele em publicação.
A resposta veio após Tarcísio de Freitas afirmar, em entrevista à CNN Brasil, que não via problemas sobre a forma que Eduardo Bolsonaro pensa, mas que está focado no estado de São Paulo.
“Sem problema [sobre a posição de Eduardo]. Neste momento, estou olhando para São Paulo, para o seu setor industrial, para sua indústria aeronáutica, de máquinas e equipamentos, para o nosso agronegócio, para nossos empreendedores e trabalhadores”, disse o governador na ocasião.
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