Olinda sedia o 8º Encontro Nacional de Artesãos e fortalece políticas públicas para cultura popular

A cidade de Olinda, referência histórica e cultural de Pernambuco, foi palco do 8º Encontro Nacional de Artesãos, realizado no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, no bairro do Varadouro. O evento foi promovido pela FACARPE — Federação das Associações, Cooperativas e Grupos de Produção de Artesãos de Pernambuco — e reuniu centenas de participantes para debater caminhos de valorização do artesanato brasileiro.

Diálogo, resistência e fortalecimento do artesanato

O encontro nacional ofereceu um espaço de escuta e mobilização, com foco no fortalecimento da luta dos artesãos de Pernambuco e de todo o país. A programação incluiu mesas de debate, pronunciamentos de autoridades e participações de lideranças da cultura.

O papel das feiras na economia criativa

Durante o evento, o Secretário Nacional do Artesanato e do Microempreendedor Individual, Milton Coelho, destacou a importância de feiras como a Fenearte na divulgação da arte popular:

“O artesanato pernambucano é um dos mais ricos do Brasil. Visitar uma feira é levar consigo pedaços culturais de cada canto do país.”

Ministério da Cultura orienta sobre acesso a recursos públicos

Representando o Ministério da Cultura, o gestor Carlos Augusto orientou os artesãos sobre os editais públicos para financiamento de projetos:

“Artesãos, cineastas, músicos — todos podem acessar os recursos por meio dos editais culturais. A participação ativa nos conselhos e comissões locais é essencial.”

Conat e FACARPE convocam união e mobilização da categoria

A Confederação Nacional dos Artesãos (Conat), representada por sua presidente Maria das Graças Reis Costa, reforçou a importância da mobilização coletiva e anunciou a Marcha do Artesão e do Artesanato Brasileiro, que ocorrerá em março de 2026, em Brasília.

Encerrando o evento, Isabel Gonçalves, presidente da FACARPE, celebrou o sentimento de reconstrução e engajamento da categoria:

“O 8º Enartes marca um novo ciclo de participação e conquistas. É hora de continuar lutando pelos direitos dos artesãos e pelas políticas públicas de valorização da cultura popular.”