Após manifestação do MP, Justiça manda soltar Deolane e outros 17 investigados na operação

A influenciadora e advogada Deolane Bezerra deve ser solta nesta terça-feira (24) após uma decisão judicial na noite de segunda-feira (23). O site Jamildo,com já havia informado, com exclusividade,  a posição do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) favorável à soltura da influencer, com a substituição da prisão por medidas cautelares. Na sexta-feira da semana passada.

A decisão de soltar Deolane e mais 17 investigados da operação Integration foi do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

"O Ministério Público de Pernambuco, após minuciosa análise dos autos da investigação denominada 'Operação Integration', concluiu que, no momento, para embasar a acusação formal seriam necessárias algumas diligências complementares às que já foram levadas a efeito pelo Polícia Judiciária do Estado de Pernambuco".

Em nota oficial, o MPPE explicou que a manutenção das prisões configuraria "constrangimento ilegal", visto que diligências complementares ainda são necessárias para individualizar as condutas de cada investigado. O órgão ressaltou que as medidas cautelares substitutivas, como busca e apreensão de bens, além da indisponibilidade de valores, permanecerão em vigor.

Diversos fãs de Deolane aguardam a soltura da influenciadora em frente à Colônia Penal de Buíque, no Agreste de Pernambuco. O plano é que ela seja solta ainda manhã desta terça. 

A Operação Integration foi deflagrada no início de setembro de 2024, objetivando, segundo a polícia, a desmobilização de uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro proveniente de jogos de azar, como o “jogo do bicho” e cassinos virtuais. 

A operação resultou na prisão de várias pessoas, incluindo a influenciadora digital Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra. Confira a publicação feita nas redes sociais da influenciadora:

Sobre a operação:

A Operação Integration, coordenada pela Polícia Civil de Pernambuco, iniciou-se em abril de 2023 e revelou que a organização criminosa investigada movimentou mais de R$ 3 bilhões entre janeiro de 2019 e maio de 2023. O esquema supostamemente envolvia empresas de fachada, depósitos fracionados e a compra de bens de luxo, como veículos, aeronaves e imóveis, para lavar o dinheiro proveniente de jogos de azar.