PSDB se pronuncia sobre cassação de Pollyanna Abreu e chama ação de "equivocada"

PSDB fala sobre ação da 62ª Zona Eleitoral que cassou os registros de mandato da prefeita eleita Pollyanna Abreu. Partido cita equivoco

Cynara Maíra

por Cynara Maíra

Publicado em 22/11/2024, às 07h00

PSDB se pronuncia sobre cassação de registro de mandato de Pollyanna Abreu - Reprodução
PSDB se pronuncia sobre cassação de registro de mandato de Pollyanna Abreu - Reprodução

Após o anúncio de que a 62ª Zona Eleitoral de Sertânia decidiu tornar inelegível e cassar o registro da prefeita eleita Pollyana Abreu (PSDB), o partido da política se pronunciou sobre o caso. 

Apesar de definir que tem respeito incondicional pela justiça e o processo eleitoral, o PSDB citou em sua nota que considerou a decisão equivocada

Segundo a legenda, o processo de campanha de Pollyanna que levou a elegê-la seguiu a legislação eleitoral e "sem qualquer ilegalidade ou excesso sob qualquer aspecto". 

Com relação a esse tema, o grupo cita que trabalha em conjunto para reunir provas que elucidem o caso em um recurso para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 

A sentença que cassou o registro de mandato de Pollyanna e definiu a inelegibilidade da prefeita eleita foi apenas na primeira instância, o processo ainda deve passar pelo TRE e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Entenda cassação de Pollyanna Abreu

O juiz eleitoral Gustavo Silva Hora, da 62ª Zona Eleitoral de Sertânia (PE), determinou na quarta-feira (20) a cassação do registro de mandato da prefeita eleita Pollyanna Barbosa de Abreu (PSDB). A ação também pediu a inelegibilidade da política.

Com essa ação, Pollyanna não poderia assumir o cargo em 2025, já que os registros que permitem sua diplomação e posterior posse estão cassados. A política ainda pode reverter a sentença no TRE ou TSE. 

A decisão atende a uma ação movida pela Frente Popular de Sertânia, que reúne nove partidos, incluindo PSB, PT e União Brasil.

A coligação acusou a prefeita de abuso de poder econômico, alegando que sua empresa, a PBA Transportes, teria sido usada para promover sua candidatura em 2024, por meio de patrocínios, distribuição de brindes em eventos e anúncios na rádio local.

Pollyanna negou as acusações, afirmando que os serviços foram contratados por terceiros e não tinham viés eleitoral. A decisão ainda cabe recurso ao TRE.

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