Prefeitura de Paulista busca acelerar obras da Operação Inverno com mobilização em Maranguape II

Apesar de não ser a mais afetada, Paulista registrou perdas humanas devido a chuvas intensas em 2022. Operação Inverno visa conter danos

Cynara Maíra

por Cynara Maíra

Publicado em 22/01/2025, às 13h35

Obras da Operação Inverno começam em Paulista - Prefeitura do Paulista
Obras da Operação Inverno começam em Paulista - Prefeitura do Paulista

Na terça-feira (21), a Prefeitura de Paulista continuou a mobilização pela Operação Inverno através de intervenções no bairro de Maranguape II. 

O principal foco das ações foi a desobstruções dos canais do bairro para evitar problemas causados pela chuvas. Em Pernambuco, o período chuvoso inicia tradicionalmente em abril e vai até julho.

Obras da Operação Inverno em Paulista

Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos, Leonardo Moura, apesar de diversas áreas da cidade sofrerem com o impacto das chuvas, as equipes da Prefeitura estão "a todo vapor" para diminuir transtornos e garantir segurança para população. 

Além do processo de remoção dos resíduos dos canais da cidade, ação padrão em diversos municípios nesse início de ano, a equipe técnica da Prefeitura de Paulista avaliou quais são as áreas do bairro de Maranguape II que precisam de intervenções de emergência para evitar problemas. 

Até abril, diversas obras devem ser feitas no município, como: 

  • Limpeza de galerias
  • Recolhimento de entulhos
  • Manutenção de vias públicas

A ideia da Operação é priorizar áreas mais vulneráveis para alagamentos durante o período de chuvas

2022 mostrou necessidade de infraestrutura para período chuvoso em PE

Apesar de não ter sido um dos lugares mais prejudicados pelas fortes chuvas de 2022 em Pernambuco, Paulista ainda perdeu duas pessoas por conta dos problemas causados pelo temporal. 

Entre 25 de maio e 7 de junho de 2022, fortes chuvas geraram deslizamentos de terra e alagamentos, centradas na Região do Grande Recife. No total foram 133 mortes e 120 mil pessoas diretamente afetadas pelas enchentes. A chuva no período ultrapassou 500 milímetrosna RMR. 

Segundo pesquisas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), além de problemas causados pela ação humana, a falta de infraestrutura preparada para lidar com fortes temporais foi um dos principais amplificadores da situação. 

@blogdojamildo