Ao lado de Jair Bolsonaro, em Brasília, o político e sanfoneiro declarou seu apoio ao ex-presidente do Brasil em suas redes sociais
por Clara Nilo
Publicado em 26/03/2025, às 14h43 - Atualizado às 16h03
Gilson Machado (PL) se pronunciou sobre a decisão tomada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (24), que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados réus de crimes como tentativa de golpe de Estado e tentativa de abolição do Estado de Direito.
Machado estava em Brasília e se manifestou em suas redes sociais. O ex-ministro de Turismo da gestão de Jair Bolsonaro declarou que "o time segue forte e unido".
"Eu me sinto impotente diante de injustiça. Mas me sinto alimentado por essa impotência", disse ele.
Os ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram de forma unânime a favor da aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com Alexandre de Moraes, "tivemos tentativa de golpe de Estado violentíssima".
"Fogo, destruição de patrimônio público, dano qualificado. Uma violência selvagem, incivilidade total, com pedido de intervenção militar no golpe de Estado”, disse o ministro em seu discurso.
Além de Bolsonaro, o Deputado Federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier; o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o ex-ministro da Justiça, Augusto Heleno; o tenente-coronel Mauro Cid; o General Paulo Sérgio Nogueira e o General Walter Braga Netto viraram réus também.
O ex-presidente Jair Bolsonaro se pronunciou para a imprensa, logo após a decisão do STF. Ao lado do seu filho, Flávio Bolsonaro, ele definiu as acusações como graves e infundadas.
"Destruição de patrimônio [um dos crimes pelo qual é acusado], só se for por telepatia. Se eu estivesse aqui [no Brasil] no 8 de janeiro, estaria preso ou morto. E eu sei que é esse é o sonho de alguns aí", afirmou ele.