Federação entre PP e UB pode gerar 3º via ao Governo de Pernambuco ou barganha para João e Raquel

Com a decisão do Progressistas (PP) de aprovar o início das tratativas para federar com o União Brasil (UB), o cenário estadual de Pernambuco pode ser alterado para disputa ao Governo de Pernambuco em 2026. 

Isso porque o União Brasil e o PP estão majoritariamente em lados opostos da disputa. Enquanto o UB é liderado por Miguel Coelho, aliado do prefeito João Campos (PSB), o PP de Eduardo da Fonte é mais próximo da governadora Raquel Lyra (PSD). 

Além da divergência de aliados, ambos os presidentes das legendas em Pernambuco têm planos de disputar uma vaga no Senado, o que pode gerar conflitos semelhantes ao da Federação PSOL/REDE no pleito pela Prefeitura do Recife em 2024.

Como o PP tem um número maior de deputados federais, a sigla de Eduardo da Fonte seria a líder da federação no estado, o que garantiria maior força para o projeto do deputado federal. 

Tendo juntos 30% do Fundo Partidário e do tempo de propaganda eleitoral gratuita, uma possível federação teria grande peso nas eleições de 2026, inclusive em Pernambuco. 

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Além da força para barganhar alianças com João Campos ou Raquel Lyra, dependendo das articulações que ocorrerem em 2025, o Jamildo.com apurou que correlegionários não descartam a possibilidade de lançar uma chapa própria ao estado. 

O site divulgou em primeira mão a possibilidade de que Eduardo da Fonte leve o grupo de Gilson Machado Neto (PL) para o Progressistas, de maneira a fortalecer uma chapa própria para sua candidatura ao Senado.

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Com a falta de espaço entre João Campos e Raquel, não só a federação com o União Brasil como um fortalecimento da base bolsonarista de Pernambuco dentro do PP poderia favorecer seu nome na Câmara Alta.