Congresso Nacional é desaprovado por maioria da população, segundo Quaest

A mais recente pesquisa da Quaest, divulgada nesta segunda-feira (21), apontou que a atuação do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) continua sendo desaprovada pela maioria dos brasileiros, embora haja leve melhora nos índices de aprovação. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas em 120 municípios do país entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Segundo os dados, 42% dos entrevistados aprovam o trabalho do Congresso, enquanto 51% desaprovam e 7% não souberam ou não responderam. Em relação ao STF, 41% dizem aprovar a atuação da Corte, contra 48% de desaprovação. Outros 11% não opinaram. A pesquisa também avaliou a percepção pública sobre o ministro Alexandre de Moraes.

Pesquisa também levantou opinião sobre emendas parlamentares

Outro ponto abordado pela pesquisa foi o uso de emendas parlamentares. Segundo o levantamento, 72% dos entrevistados revelaram não saber que os parlamentares são responsáveis por R$ 50 bilhões do orçamento. Outros 27% afirmaram ter conhecimento do montante. 1% não soube responder ou preferiu não responder.Divisão sobre Moraes e melhora na avaliação do governo

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A Quaest também investigou a opinião dos brasileiros sobre o ministro Alexandre de Moraes, um dos principais nomes do Supremo Tribunal Federal. Os entrevistados foram questionados sobre com quem mais concordam: os críticos do ministro ou seus defensores.

O resultado mostrou um empate: 41% afirmam concordar com as críticas de que Moraes tem exagerado na condução do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto outros 41% dizem apoiar o ministro por sua "postura firme contra a tentativa de golpe". Já 18% não souberam ou preferiram não responder.

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Na semana anterior à divulgação deste levantamento, a Quaest publicou os índices atualizados da aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A aprovação subiu de 40% em junho para 43% em julho, enquanto a desaprovação caiu de 57% para 53%. O percentual de pessoas que não souberam ou não responderam ficou em 4%.