Miguel Coelho, em declaração ao site Jamildo.com, nega especulações: "Ainda não discutimos montagem de chapa majoritária com quem quer que seja."
por Ana Luiza Melo
Publicado em 02/05/2025, às 17h00 - Atualizado às 17h59
A aproximação entre Miguel Coelho (UB) e Eduardo da Fonte (PP) tem gerado especulações nos bastidores políticos de Pernambuco. A leitura de pessoas ligadas ao governo é de que essa aliança pode influenciar não apenas a disputa pelo Senado, mas também a composição da chapa majoritária para as eleições estaduais
No cenário político atual, o PT já é considerado parte da base da governadora Raquel Lyra (PSD), e Humberto Costa (PT) é visto como nome certo para ocupar uma das cadeiras ao Senado.
De acordo com fontes do palácio, a conversa entre Eduardo da Fonte e Miguel Coelho levanta hipóteses sobre uma possível composição na chapa de Raquel Lyra.
“Esse é o comentário que está surgindo a partir desse momento de aproximação que ninguém estava esperando entre Miguel Coelho e Eduardo da Fonte mesmo com esse cenário de federação”, afirma uma fonte ao Jamildo.com.
Nos bastidores governistas, a análise é que a única possibilidade dos dois estarem conversando e se aliando é se houver um jogo para que um seja candidato ao Senado o outro seja candidato a vice-governador na chapa de Raquel.
Na primeira hipótese, Miguel Coelho sairia como vice-governador e Eduardo da Fonte como candidato ao Senado, formando uma chapa com Humberto Costa.
Na segunda hipótese, Kaio Maniçoba, do PP, sairia como vice-governador e Miguel Coelho como candidato ao Senado, junto com Humberto Costa. Ambos aparecem como favoritos ao senado nas pesquisas de opinião pública.
A reportagem do Jamildo.com entrou em contato com Miguel Coelho, que respondeu via assessoria. "A versão não passa de fake news, sem qualquer procedência, provavelmente criada por quem quer apenas tumultuar os debates políticos. Ainda não discutimos montagem de chapa majoritária com quem quer que seja.", alegou Miguel.
Na última terça-feira (29), foi formalizada a fusão dos partidos União Brasil e Progressistas, com a criação de uma federação partidária batizada de União Progressista. A iniciativa consolida a maior agremiação partidária do país, com 109 deputados federais, 13 senadores, 6 governadores e mais de mil prefeitos.
O presidente do União Brasil de Pernambuco, Miguel Coelho, esteve em Brasília onde participou da solenidade oficial. “Estamos animados para construir a maior bancada federal e estadual do nosso estado, fazendo do União Progressista o protagonista político”, disse Miguel.
Mesmo com a federação, cada partido manterá sua estrutura própria, com autonomia para tomar decisões e estruturar diretórios e comissões nos estados.
“Muita gente tem nos perguntado sobre as eleições de 2026. Vamos conversar sobre isso no momento certo, com tranquilidade e maturidade. Agora a gente vai intensificar o trabalho para ampliar o partido em Pernambuco”, afirmou.