Pedro Alcântara oficializa candidatura à presidência municipal do PT

Grupo ligado a João Paulo apresenta candidato na eleição para presidência municipal do PT, de modo a desbancar ala que apoia João Campos

Jamildo Melo

por Jamildo Melo

Publicado em 02/05/2025, às 17h31 - Atualizado às 18h17

Divulgação
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O cientista político Pedro Alcântara inscreveu, nesta sexta-feira (2), às 17h, na sede do Partido dos Trabalhadores, sua candidatura à presidência do diretório municipal do PT no Recife.

Além do jovem, devem apresentar seus nomes o ex-vereador Jairo Brito e o secretário-executivo de Meio Ambiente no Recife Jeferson Maciel. O atual presidente Cirilo Mota deve disputar a reeleição.

O ato contou com a presença do deputado estadual João Paulo, do ex-deputado federal Fernando Ferro e de outras lideranças petistas.

Com o slogan "O PT pode mais", Pedro Alcântara se apresenta como representante de "uma nova geração de dirigentes comprometida com a renovação, o diálogo e a construção coletiva do partido".

O jovem é professor universitário, militante e membro da Executiva Estadual do PT.

De acordo com os aliados, ele tem trajetória marcada pela atuação política e engajamento em lutas populares, além de ter sido secretário estadual de Juventude e de Formação Política do partido.

"Ele esteve à frente da juventude petista contra o golpe e a prisão arbitrária de Lula, participou das mobilizações contra o aumento das passagens de ônibus e ajudou a fundar o comitê em defesa da causa palestina no Recife. Sua candidatura expressa um projeto que une experiência, compromisso com a base e articulação nacional", afirmam, em nota oficial.

Em artigo no site Jamildo.com, na semana passada, o candidato à presidência do diretório do PT no Recife defendeu o legado do partido na cidade e criticou a postura de alguns petistas que, anonimamente, desvalorizam a gestão do ex-prefeito João Paulo.

Segundo ele, há um esforço para apagar a influência do PT no Recife, enquanto outros governos, como o de Jarbas Vasconcelos, não sofrem a mesma resistência.

O autor argumentou que o legado do PT é forte porque se conecta com a memória política. No texto, ele destacou ações como a redução de mortes em deslizamentos, programas sociais inovadores como o Orçamento Participativo e o SAMU, o fortalecimento da educação e saúde, além da descentralização do carnaval e a criação de políticas voltadas para mulheres.