Lula indicou Jorge Messias para a vaga aberta com a aposentadoria de Barroso e alcançou 11 nomeações ao STF ao longo de seus três mandatos
por Plantão Jamildo.com
Publicado em 20/11/2025, às 15h48
Lula indicou Jorge Messias para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no STF.
Com a escolha, o presidente soma 11 indicações à Corte em três mandatos.
Lula nomeou oito ministros nos governos anteriores e três no mandato atual.
Messias será sabatinado pela CCJ do Senado antes da votação em plenário.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga deixada no Supremo Tribunal Federal (STF) após a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. Essa é a 11ª indicação feita por Lula para a Corte ao longo de seus três mandatos. O nome será enviado ao Senado, responsável pela sabatina e pela votação em plenário.
Historicamente, apenas Getúlio Vargas (21 indicações), Deodoro da Fonseca (15) e Floriano Peixoto (15) nomearam mais ministros para o Supremo do que Lula. Com a nova escolha, caso seja aprovada, a composição atual do STF passará a contar com cinco integrantes indicados pelo presidente.
Durante os dois primeiros mandatos, Lula nomeou oito ministros para o Supremo: Cezar Peluso, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Menezes Direito e Dias Toffoli. Dos indicados nesse período, apenas Cármen Lúcia e Toffoli permanecem na Corte.
As primeiras nomeações ocorreram em 2003, quando Lula declarou que “o Supremo Tribunal Federal não é uma instância de amigos”. À época, o presidente ressaltava que buscaria nomes de perfil técnico e independentes.

No terceiro governo, o critério político passou a ganhar mais peso. Lula indicou inicialmente o ex-advogado Cristiano Zanin para a vaga aberta com a saída de Ricardo Lewandowski e, em seguida, o ex-ministro da Justiça Flávio Dino para substituir Rosa Weber. As duas nomeações ocorreram em 2023.
Com Jorge Messias, o presidente soma três indicações apenas neste mandato. Messias ocupa a chefia da Advocacia-Geral da União desde janeiro de 2023 e tem trajetória marcada por atuações no Executivo federal.