A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) e aconteceu na manhã desta quarta-feira (23)
por Clara Nilo
Publicado em 23/04/2025, às 17h18 - Atualizado às 18h08
A vereadora Kari Santos (PT) participou, nesta quarta-feira (23), da paralisação dos professores da rede estadual convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe). O grupo caminhou da Câmara Municipal até a sede da Prefeitura do Recife para reivindicar uma série de pautas.
Entre os pontos exigidos estão a aplicação do reajuste de 6,27% em toda a carreira dos servidores da Secretaria de Educação do Estado, com acréscimo de 50% nos salários daqueles com licenciatura.
Além disso, o sindicato pede a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), melhorias na merenda escolar, cobertura das quadras esportivas, requalificação das estruturas escolares e climatização de 100% das salas de aula da rede estadual.
“A luta pelo piso na carreira é uma luta por justiça, reconhecimento e dignidade. É inadmissível que profissionais tão essenciais continuem enfrentando descaso e desvalorização. Estou ao lado do Simpere e da categoria nessa mobilização legítima e necessária”, disse a vereadora.
“Desde o início do nosso mandato, fizemos questão de estar ao lado de quem faz o serviço público acontecer todos os dias. São categorias fundamentais para o funcionamento e o cuidado com a nossa cidade. Valorização dos servidores é compromisso de luta e de respeito com quem cuida do povo”, completou Kari Santos.
O Sintepe, que convocou professores de todo o estado, ainda anunciou que realizará uma nova assembleia na quinta-feira (24), no Teatro Boa Vista, para avaliar a resposta do Governo de Pernambuco às demandas da categoria.
No Recife, o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial (Simpere) também aderiu à paralisação, alegando que a gestão João Campos (PSB) teria descumprido a Lei do Piso do Magistério
Segundo o grupo, o reajuste aplicado à categoria foi de apenas R$ 1 no valor do tíquete-alimentação. O sindicato cobra o repasse de 6,27% referentes ao reajuste de 2025 e mais 12,78% de perdas acumuladas de anos anteriores.