Michele Collins (PP) e SINTEPE protagonizam atrito sobre intervalo bíblico

Collins se manifestou sobre intervalos bíblicos em escolas estaduais e criticou o SINTEPE em vídeo publicado em rede social

Clara Nilo

por Clara Nilo

Publicado em 21/03/2025, às 13h31

Michele Collins se manifestou sobre intervalos bíblicos em escolas estaduais. - Reprodução
Michele Collins se manifestou sobre intervalos bíblicos em escolas estaduais. - Reprodução

A ex-vereadora do Recife, Michele Collins (PP), teceu críticas ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (SINTEPE), através de vídeo postado em suas redes sociais. 

Na publicação, Collins relata que escolas de Pernambuco estão impedindo o culto realizado pelos próprios alunos. Para corroborar a informação, ela inclui no vídeo um estudante que comanda o intervalo bíblico em sua escola e teria sido barrado pelo diretor da unidade. 

Collins afirma que, apesar de suposta manifestção do Ministério Público de que não iria proibir os intervalos bíblicos nas escolas estaduai, desde que sejam feitos com razoabilidade, "ainda existe uma militância de alguns professores ligados ao SINTEPE, que é altamente comprometido com o PT"

A missionária continua e relata que escolas de Pernambuco estão impedindo o culto realizado pelos próprios alunos. Para corroborar a informação, ela inclui no vídeo um estudante que comanda o intervalo bíblico em sua escola e teria sido barrado pelo diretor da unidade. 

O aluno também cita a escola Dez de Agosto, em São Lourenço da Mata, e a Epitácio André Dias, em Cajueiro Seco, que estariam passando pela mesma situação.

SINTEPE se pronuncia em resposta

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco, Ivete Caetano de Oliveira,  se pronunciou através de vídeo publicado em sua rede social e também na página do sindicato.

"Estão novamente atacando o SINTEPE porque querem fazer da escola pública curral eleitoral. Querem distrair o povo no exato momento em que o candidato deles [o ex-presidente Jair Bolsonaro] está para ser preso", afirmou a professora. 

Ela afirmou, ainda, que o Ministério Público não autorizou cultos religiosos nas escolas e que o MPPE não iria "rasgar a constituição".