Petrolina aplica multas na Compesa, após reforçar fiscalização

A Prefeitura de Petrolina informou ao site Jamildo.com que está reforçando a fiscalização para garantir a excelência no abastecimento de água e no esgotamento sanitário do município.

Nesta linha, a Agência Reguladora do Município de Petrolina (ARMUP) vem aplicando rigorosamente autos de infrações à Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) por supostamente descumprir solicitações administrativas essenciais, evidenciando o compromisso com a transparência e a prestação de contas nos serviços públicos.

A primeira multa foi imposta à Compesa por não fornecer explicações sobre a recuperação da laje da tampa do reservatório elevado da Estação de Tratamento de Água (ETA) no Centro.

Em um segundo caso, a concessionária foi autuada por não enviar informações relativas à recorrente falta de água no Loteamento Caminho da Universidade e em parte do bairro João de Deus, situação que afeta diretamente a vida dos moradores de Petrolina.

A última infração decorre da ausência de envio de dados sobre o tratamento do esgoto, fundamentais para verificar a presença de substâncias químicas e microrganismos nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE's), reforçando a necessidade de controles de qualidade rigorosos.

As multas, calculadas com base no faturamento anual da Compesa, somam R$ 41.856,78.

Segundo a gestão, a ação da ARMUP demonstra o forte compromisso com a fiscalização dos serviços de saneamento, garantindo que os direitos dos consumidores sejam plenamente assegurados e que os padrões de qualidade exigidos pela população de Petrolina sejam mantidos.

"Essa intensificação das fiscalizações beneficia tanto a população quanto o ambiente, promovendo melhorias significativas no saneamento básico e estimulando a inovação nos processos operacionais da Compesa", afirmou a gestão.

"Tais medidas servem como exemplo para a transparência e eficácia na gestão dos serviços públicos essenciais, reforçando o compromisso da Prefeitura de Petrolina com o bem-estar e a saúde de seus cidadãos". Os gestores reclamam que estão ao lado do rio São Francisco e não recebem recursos hídricos, mesmo pagando uma conta elevada na região.