Presidente da Compesa acompanha vistoria de obra na Adutora do Agreste e promete melhorias de abastecimento

Alex Campos vistoriou obras na Adutora do Agreste que promete melhorar o abastecimento da região

Cynara Maíra

por Cynara Maíra

Publicado em 03/03/2025, às 12h44 - Atualizado às 12h44

Alex Campos participou de vistoria de obra da Adutora - Yan Lucca/ Jamildo.com
Alex Campos participou de vistoria de obra da Adutora - Yan Lucca/ Jamildo.com

O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Alex Campos, esteve no Agreste para vistoriar o andamento das obras de reforço no abastecimento da região.

Entre as principais intervenções, está a conexão da Adutora do Agreste ao Sistema Adutor de Jucazinho, que opera com apenas 4,6% da capacidade.

A obra, que ocorre no bairro Santa Rosa, em Caruaru, tem investimento de R$ 4,4 milhões e visa beneficiar 850 mil pessoas.

Caso o nível da barragem de Jucazinho atinja 3%, a Compesa já se prepara para a instalação de duas balsas para garantir o aproveitamento da água do reservatório.

Integração dos sistemas no Agreste

A nova adutora terá três quilômetros de extensão, dos quais 1,2 quilômetros já foram assentados. Segundo Alex Campos, a integração dos sistemas permitirá o transporte de 400 litros de água por segundo do rio São Francisco para a Estação de Tratamento de Água (ETA) Salgado, em Caruaru.

Essa solução técnica permitirá que Jucazinho deixe de abastecer Caruaru e passe a atender, exclusivamente, os demais municípios que dependem desse sistema, considerando a situação crítica de armazenamento da barragem”, afirmou o presidente da Compesa.

Outras intervenções em andamento

Além da conexão entre os sistemas, outras frentes de trabalho estão em execução para garantir a operação integrada da Adutora do Agreste e do Sistema Jucazinho.

Entre as ações, estão a construção de quatro caixas de descarga e três ventosas, dispositivos essenciais para o funcionamento seguro da adutora.

As ventosas permitem a saída de ar da tubulação, reduzindo riscos de vazamentos em caso de alta pressão. Já as descargas são utilizadas para a limpeza das tubulações e para esvaziamento do sistema em eventuais manutenções.

A previsão é que todas as obras sejam concluídas até o final de março.