Plantão Jamildo.com | Publicado em 17/06/2025, às 11h47
O Governo de Pernambuco abriu crédito suplementar no valor total de R$ 100,4 milhões ao Orçamento Fiscal de 2025. A medida foi enviada pela governadora Raquel Lyra (PSD) à Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) por meio do Projeto de Lei Ordinária nº 2994/2025 e já foi publicada oficialmente. Entre os órgãos contemplados, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) receberá R$ 20.475.437,16.
Segundo a justificativa da governadora, os recursos destinados ao TCE visam cobrir a insuficiência financeira previdenciária prevista para o ano de 2025, especialmente com encargos relativos a servidores inativos.
O valor será repassado ao Fundo Financeiro de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco (Funafin), dentro da programação da rubrica “Encargos Previdenciários com Inativos do Tribunal de Contas”.
Além do Tribunal de Contas do Estado, que receberá R$ 20,4 milhões para cobrir encargos previdenciários, o crédito suplementar contempla ainda a Secretaria de Cultura, comandada por Cacau de Paula (PSD), por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), com o valor de R$ 30 milhões, destinados à valorização da cultura local e à descentralização das ações culturais.
Também será beneficiada a Secretaria de Turismo e Lazer, com o repasse de R$ 50 milhões à Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), para ações de fomento e fortalecimento da atividade turística no Estado. A pasta é chefiada pelo deputado estadual licenciado Kaio Maniçoba (PP).
Dois pedidos de empréstimo do governo de Pernambuco estão travados na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O primeiro pedido, de R$ 1,5 bi, foi aprovado na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, mas após uma alteração na Comissão de Finanças, onde metade do dinheiro deveria ser destinado aos municípios. O projeto voltou para a CCLJ e segue parada pela oposição, que comanda a Comissão.
O outro pedido é mais recente, R$ 1,7 bilhão foi pedido pela governadora com destinação a "projetos estratégicos e estruturantes já previstos no Plano Plurianual 2024-2027. O "PE na Estrada", voltado a recuperação da malha rodoviária, é um dos programas que pode ser contemplado, segundo o governo.
Os recursos utilizados para a suplementação provêm de excesso de arrecadação de impostos, classificados como “Recursos Não Vinculados de Impostos” — ou seja, receitas livres oriundas principalmente do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre salários pagos pelo próprio governo estadual.
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