Com nova eleição na Alepe, deputado do PSB fala em "apoio incondicional" a Álvaro

A decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou a última eleição da presidência e mesa diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) ainda repercute entre os parlamentares. 

Parlamentares acreditam em reeleição de 

Apesar da surpresa com a ação do Supremo, os deputados estaduais acreditam em uma recondução fácil do atual presidente, Álvaro Porto (PSDB), ao cargo. 

Em novembro de 2023, durante a votação antecipada anulada agora, Álvaro conseguiu 40 dos 49 parlamentares da Assembleia. 

A estimativa entre os políticos da Alepe é de que o resultado seja semelhante em uma nova eleição para o biênio de 2025/2026. Segundo os colegas do Legislativo, nenhum parlamentar teria coragem de enfrentar o atual presidente. 

Com a presença dessa nova eleição, os endossos ao nome de Porto já começaram a surgir. Em conversa com o site, o deputado Aglaílson Victor (PSB) já antecipou seu voto no atual presidente da Alepe e disse que o quadro político na Alepe sofrerá poucas modificações nesta nova eleição. 

O que poderá mudar com um novo pleito será a composição da mesa diretora da Alepe. Como os cargos trazem funções regimentais na Assembleia e podem ampliar a influência política de um parlamentar, além de receber mais recursos, as vagas na mesa são de grande disputa. 

Aglaílson já faz parte da mesa diretora atual da Assembleia. 

Suspensão de votação 

Na segunda-feira (21), o site anunciou que a Procuradoria Geral da República entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação de inconstitucionalidade por conta da votação antecipada na presidência da Assembleia. 

Situação semelhante ocorreu na Assembleia de Sergipe, que teve sua eleição antecipada anulada pelo ministro Alexandre de Moraes. 

O argumento em ambos os casos é uma resolução do Supremo, que afirma que eleições antecipadas só podem ocorrer a partir de outubro do último ano do biênio vigente da legislatura. 

A votação antecipada ainda em 2023 teria sido um gesto dos deputados estaduais contra as ações da governadora Raquel Lyra (PSDB), que em tensão com Porto, poderia tentar angariar votos para que um de seus aliados, o deputado Antônio Moraes (PSDB) assumisse o Parlamento Estadual. 

Em resposta ao caso, a Alepe e Álvaro Porto afirmaram que irão cumprir a decisão, realizando uma nova eleição na Assembleia.