Médicos do Cabo sofrem com não pagamento de salários

Em nota oficial, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco fez um repúdio ao tratamento dispensado aos médicos do Cabo, pelo não pagamento dos salários

Jamildo Melo

por Jamildo Melo

Publicado em 30/12/2024, às 17h35

Prefeito do Cabo, Keko do Armazém, do PP, recebe cobrança pública dos médios por falta de pagamento - reprodução
Prefeito do Cabo, Keko do Armazém, do PP, recebe cobrança pública dos médios por falta de pagamento - reprodução

Nesta segunda-feira (30), no apagar das luzes da gestão de Keko do Armazém, médicos do município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), enfrentam a falta de pagamento de seus proventos.

Desde a última sexta-feira (27), data em que a folha de pagamento dos servidores municipais foi executada, os profissionais médicos aguardam o pagamento das gratificações de plantão e do adicional noturno devido à categoria, pela municipalidade.

No mês passado, até a luz da prefeitura chegou a ser cortada pela Neoenergia, conforme informou o site Jamildo.com.

Falta de pagamento e repercussões

Segundo a categoria, uma folha extra estava prevista para hoje (30), mas até o momento, não foi concretizada. "O não pagamento das verbas garantidas por direito configura uma afronta à dignidade do trabalho médico e ao compromisso ético da categoria", reclamaram. O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) publicou uma nota de repúdio.

Nota de repúdio do Simepe

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) manifesta repúdio à postura da gestão municipal do Cabo de Santo Agostinho, que, nos últimos dias de mandato, deixou de efetuar o pagamento das gratificações de plantão e do adicional noturno devidos aos médicos da rede municipal de saúde. A atitude agrava ainda mais a situação dos médicos, que já enfrentavam más condições de trabalho, remuneração inferior à média e a ausência de reajustes salariais ao longo do tempo.

Dedicados e competentes

Esses profissionais desempenharam suas funções com dedicação e competência, mesmo diante de adversidades, assegurando o atendimento à população e o funcionamento do sistema de saúde municipal. O não pagamento das verbas garantidas por direito configura uma afronta à dignidade do trabalho médico e ao compromisso ético da categoria.

O Simepe reforçou seu apoio integral aos médicos prejudicados e exige que a gestão municipal corrija imediatamente a situação, honrando os direitos desses profissionais e respeitando os serviços prestados à sociedade do Cabo de Santo Agostinho.

@blogdojamildo