Yves Ribeiro se reúne com João Campos após sair do PT por apoiar aliado de Raquel Lyra contra PSB em Paulista

Na manhã desta quarta-feira (24), véspera de Natal, o ex-prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, divulgou uma foto ao lado do prefeito do Recife, João Campos (PSB).

Em mensagem nas redes sociais, o político citou a união da "experiência com a juventude" e fez referência a  Miguel Arraes e Eduardo Campos, bisavô e pai do atual gestor da capital.

"Ninguém se perde no caminho da volta", escreveu Yves. Ele governou Paulista pela última vez entre 2021 e 2024. Antes do encontro, Ribeiro protagonizou embates com o PSB na Região Metropolitana, levando a quase uma expulsão do PT após a eleição de 2024. 

Yves passou por processo de expulsão no PT por fidelidade a Raquel Lyra

 Em dezembro de 2024, Yves entregou uma carta de desfiliação à legenda. O objetivo foi evitar um processo de expulsão.

A crise com a sigla começou durante as eleições municipais de 2024. Na ocasião, o então prefeito contrariou a executiva petista. O partido apoiava Júnior Matuto, candidato do PSB na época, no segundo turno. Yves subiu no palanque de Ramos (PSD), candidato alinhado à governadora Raquel Lyra (PSD). O então tucano venceu a disputa contra o socialista.

Antes da aproximação com João Campos, Yves mantinha alinhamento com o Palácio do Campo das Princesas. Ele chegou a afirmar publicamente, em agosto de 2024, que ajudaria na reeleição de Raquel Lyra. Em agosto de 2025, filiou-se ao Podemos. O partido de Marcelo Gouveia, ex-prefeito de Paudalho, presidente da Amupe e aliado da governadora.

Histórico de oscilações

A trajetória de Yves com o PSB registra idas e vindas. Ele foi aliado de Eduardo Campos e, em 2012, lançou Júnior Matuto como sucessor em Paulista. Anos depois, rompeu com o antigo afilhado político. Yves chegou a ser filiado à sigla socialista. 

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Na disputa pelo Governo do Estado em 2022, o ex-prefeito apoiou Marília Arraes (Solidariedade). Na época, ele se opôs tanto ao candidato do PSB, Danilo Cabral, quanto a Raquel Lyra no primeiro turno. Naquele período, queixou-se de retaliações do então governador Paulo Câmara por não apoiar Danilo.