Presidente cancelou a viagem a Fernando de Noronha, onde participaria de evento da Neoenergia; Planalto atribui decisão a ajustes de agenda
por Plantão Jamildo.com
Publicado em 05/11/2025, às 14h55
Lula cancelou visita a Fernando de Noronha prevista para sábado (8).
Motivo do cancelamento, segundo o Planalto, são ajustes na agenda.
Presidente permanecerá em Belém, onde cumpre compromissos da COP-30.
Evento em Noronha marcaria lançamento do projeto de energia solar Noronha Verde.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cancelou a viagem que faria a Pernambuco no próximo sábado (8), onde participaria de um evento em Fernando de Noronha. A informação foi confirmada pelo gabinete da Presidência da República, que atribuiu o cancelamento a ajustes na agenda oficial.
A visita estava prevista para ocorrer após compromissos do presidente em Belém (PA), cidade que sedia a COP-30, evento climático internacional que concentra parte da agenda de Lula nesta semana. O plano inicial previa que ele deixasse a capital paraense e seguisse diretamente para o arquipélago pernambucano, o que não ocorrerá mais.
A participação de Lula em Noronha havia sido antecipada pela governadora Raquel Lyra (PSD), em entrevista à Rádio Jornal, na última sexta-feira (31).
Durante a visita, o presidente participaria do lançamento de uma usina de energia solar, dentro do Projeto Noronha Verde, iniciativa da Neoenergia. O evento estava previsto para acontecer no Forte Nossa Senhora dos Remédios.
Até o momento, o Palácio do Planalto não informou se a visita será remarcada ou se a agenda presidencial em Pernambuco será retomada em outra data.

Lula esteve em Pernambuco no mês de agosto, quando entregou 599 títulos de regulamentação fundiária a família do bairro de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. A solenidade aconteceu ao lado do prefeito da capital pernambucana, João Campos (PSB).
Aproveitando a ausência da chefe do Palácio do Campo das Princesas em compromissos com Lula no estado, o provável adversário dela no próximo pleito se colocou como "soldado" do petista e tentar esvaziar a ideia de palanque duplo na disputa.
Ex-tucana, Raquel migrou para o PSD em março como parte do plano de se aproximar do governo federal. Foi incentivada por petistas do cenário nacional, como o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e quadros locais do partido, sobretudo do deputado João Paulo.