Arthur Lira e Rodrigo Pacheco ficam na lista dos políticos com imagem mais negativa entre os eleitores. Com índices empatados, Lula é o melhor posicionado
por Cynara Maíra
Publicado em 02/09/2024, às 10h51
A última pesquisa Atlas Intel apresentou um ranking com a percepção dos eleitores com relação aos principais nomes da política brasileira.
O resultado apresentou equilíbrio de opiniões sobre a avaliação do presidente Lula (PT), com desempenhos negativos para maioria das autoridades listadas.
Apesar disso, o destaque fica para alta rejeição dos líderes do Legislativo, presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Lira lidera na rejeição, ao apresentar apenas 7% dos eleitores entrevistados têm uma imagem positiva de Lira, enquanto 81% relata uma visão negativa do líder da Câmara. 13% não soube responder.
Entre Lira e Pacheco, há na lista o ex-candidato à presidência da República Ciro Gomes (PDT), que conseguiu apenas 15% de opiniões positivas, 66% negativas e 18% "não sei".
Pacheco fica com números muito próximos ao de Ciro, com apenas 16% a relatar uma visão negativa sobre o presidente do Congresso Nacional, 65% avaliações negativas e 15% a relatar que não sabe.
Em quarto lugar no levantamento dos com imagens mais negativas está o ex-juiz e atual senador Sergio Moro, com 27% em imagem positiva, 62% negativa e 12% de eleitores que responderam "não sei". Veja o ranking geral do mais negativo para o mais positivo:
Mesmo que Lula não tenha resultados amplamente positivos, a rejeição dos líderes do Legislativo pode representar um possível entendimento dos eleitores de que Lira e Pacheco dificultam a governabilidade do Executivo.
Como estiveram em liderança tanto durante a gestão Bolsonaro (PL) quanto na nova administração Lula, o posicionamento de negociação de propostas e acordos de emendas parlamentares em ambos os governos prejudicou a avaliação dos políticos com a esquerda e a direita.
A maior rejeição à imagem de Arthur Lira também está vinculada com a tramitação de pautas polêmicas na Câmara dos Deputados, como o PL que planejava tornar homicídio o aborto após 22 semanas.
A Atlas Intel entrevistou via recrutamento online 5.813 eleitores entre os dias 24 de agosto até 27 de agosto. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos.
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