Desde a apuração, Vinicius Castello ganha apoio de adversários na disputa e partido, mas Mirella Almeida ainda tem maior base
por Cynara Maíra
Publicado em 09/10/2024, às 07h39
Após o primeiro turno das eleições municipais em Olinda, ficou decidido que a disputa na cidade será entre a ex-secretária da gestão Lupércio (PSD), Mirella Almeida (PSD), e o vereador Vinicius Castello (PT).
Com Mirella sendo a candidata da atual gestão e com a maior base de aliados, desde domingo a movimentação entre os adversários derrotados nesse primeiro turno tem sido de apoiar Vinicius, como uma oposição ao nome escolhido por Lupércio para sucedê-lo.
@blogdojamildo Em Brasília, Vini Castello está em busca dos caciques nacionais neste segundo turno. Dois ex-candidatos já declararam apoio ao petista. 📲 Leia na Íntegra em Jamildo.com (link na bio) Jornalismo sério, informação precisa. #jamildomelo #notícia #blogdojamildo
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Já na segunda-feira (07), o candidato Antônio Campos (PRTB) anunciou seu voto no vereador, mas deixando claro que não fará campanha junto a Vinicius.
Por outro lado, o vice-prefeito da cidade e candidato do PP, Márcio Botelho, decidiu se envolver mais na campanha do petista. Botelho defendeu o nome de Vinicius ao afirmar que "Olinda não pode continuar como está".
Durante o anúncio do apoio de Márcio, o vice-prefeito afirmou que o endosso foi uma decisão fácil porque ambos tinham o objetivo de cuidar de Olinda e de acabar com o comando da atual gestão.
Vinicius também anunciou na noite de terça-feira (09) o apoio de alguns membros do PDT na cidade. A legenda apoia oficialmente Mirella Almeida e compõe a coligação da candidata. Esse endosso a Vinicius indica uma dissidência dentro do partido com relação ao segundo turno.
Terceira colocada na disputa, a candidata Izabel Urquiza (PL) ainda não se pronunciou sobre um eventual apoio no segundo turno.
Enquanto Márcio Botelho teve 9.989 votos e Antônio Campos conseguiu 3.124, Izabel atingiu mais de 50 mil votos, o que seria decisivo para ambos os políticos em segundo turno.
Como nome do Partido Liberal, parece pouco provável que o diretório estadual permita um apoio direto ao nome de Vinicius, do PT, mas Izabel também focou sua campanha em proposições contra a atual gestão, pondo em dúvida a possibilidade de um endosso para Mirella.
Apesar desses endossos, Mirella ainda tem vantagem nas alianças. A coligação da candidata tem 12 partidos (Republicanos, Solidariedade, MDB, PDT, Podemos, PSDB, Cidadania, Avante, Agir, União Brasil, PMB e PSD).
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Vinicius tentará angariar mais votos a partir de sua conexão com Lula. O candidato está em Brasília para se reunir com o presidente da República na quinta-feira (10) e debater propostas para Olinda. O vereador também deve aproveitar para gravar inserções com Lula.
Em um movimento contrário ao que mostrava as pesquisas, Vinicius ficou em primeiro lugar nos resultados do primeiro turno, com 38,75% dos votos válidos. Brigando com Izabel Urquiza pelo segundo turno, Mirella conseguiu 30,02%. Veja o resultado final das urnas.
Assim como em Paulista, a única outra cidade além de Olinda que terá segundo turno em Pernambuco, a disputa trará um embate direto entre um candidato de Raquel Lyra (PSDB) e outro de João Campos (PSB). Enquanto Mirella é apoiada pela governadora, João Campos está ao lado de Vinicius em Olinda.
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