Prefeitura do Recife oferece curso de "Educação, Saúde e Cidadania" para a pessoa idosa

O curso voltado para a pessoa idosa trabalha o entendimento do processo de envelhecimento e o estímulo a um envelhecer mais ativo e consciente

Clara Nilo

por Clara Nilo

Publicado em 11/04/2025, às 09h46 - Atualizado às 10h18

O curso acontece nas terças e quintas, em dois turnos - Vanessa Alcântara/Prefeitura do Recife
O curso acontece nas terças e quintas, em dois turnos - Vanessa Alcântara/Prefeitura do Recife

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Juventude, inaugurou a segunda edição do curso gratuito “Educação, Saúde e Cidadania na Velhice”, nesta quinta-feira (10).

O curso tem duração de 18 meses e contempla 120 pessoas idosas — 60 na turma da manhã e 60 na da tarde. A formação é voltada para o entendimento do processo de envelhecimento e o estímulo a um envelhecer mais ativo e consciente.

A ação é uma parceria com a UFRPE e apoio do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (COMDIR Recife), fazendo parte do projeto Universidade de Formação Aberta à Pessoa Idosa. O financiamento é através do Fundo Municipal da Pessoa Idosa (FMPI). 

As aulas acontecem às terças e quintas-feiras, das 7h30 às 11h (primeira turma) e das 13h às 16h30 (segunda turma). A carga horária total é de 1.095 horas. 

Entre os alunos da nova edição está a aposentada Regina dos Anjos, de 63 anos, que integra a turma da manhã.

“Já fiz duas especializações na UFRPE e hoje também pratico natação. Foram meus professores que me apresentaram essa oportunidade. Quero aprender mais sobre saúde da pessoa idosa, nossos direitos e até espiritualidade. Vamos ter aulas com vários professores, e todo esse conjunto vai contribuir para melhorar a nossa qualidade de vida”, disse ela.

“A proposta é estimular que os contribuintes destinem até 6% do Imposto de Renda aos Fundos Municipais da Criança e do Adolescente (FMCA) e da Pessoa Idosa (FMI), sem nenhum custo adicional. Iniciativas como este curso só são possíveis graças a esses recursos, que retornam para a população em forma de ações transformadoras”, explicou o secretário executivo de Direitos Humanos, Diogo Stanley.