Ex-vereadora do PP Michelle Collins assume Arena de Pernambuco e vai tocar projeto batizado de Arena da Inclusão, com ações pela acessibilidade
por Jamildo Melo
Publicado em 12/04/2025, às 10h58 - Atualizado às 11h32
Sob nova direção, nas mãos do PP agora, a Arena de Pernambuco busca avançar com projetos de inclusão social, tocados pela missionária Michele Collins, ex-vereadora do Recife e líder do projeto Arena da Inclusão, depois que a legenda ganhou mais espaço no governo Raquel Lyra.
Nesta semana, um encontro reuniu entidades dedicadas aos direitos das pessoas com deficiência, visando consolidar a nova estratégia. A aliança é também uma aposta no voto conservador religioso dos Collins.
A escuta recebeu contribuições, ideias e propostas para buscar moldar os novos programas de inclusão da Arena.
"O projeto adota um formato participativo, envolvendo diretamente a sociedade civil para garantir representatividade e acessibilidade nos espaços e iniciativas", afirma, em informe ao site Jamildo.com.
"A inclusão só é verdadeira quando é construída com quem vive essa realidade. Escutar quem lida diariamente com o tema é essencial para entender demandas e criar soluções eficazes.", diz Michele Collins, diretora-presidente da Arena.
De acordo com a ex-vereadora do PP, o Arena da Inclusão surge como um marco na nova gestão da Arena de Pernambuco, priorizando cidadania, diversidade e os direitos das pessoas com deficiência.
"A iniciativa seguirá contando com o apoio de representantes da sociedade civil para cada etapa de desenvolvimento, reafirmando o compromisso com a inclusão e promovendo um espaço verdadeiramente acessível".
No PodJá, podcast do Jamildo, da semana passada, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) analisou a promessa que o prefeito do Recife, João Campos (PSB), teria firmado antes de se eleger para o cargo.
De acordo com o deputado, Campos teria prometido que criaria um centro de referências para políticas de drogadição e outro para pessoas com deficiências. O que pode ser feito agora na Arena, com nova formatação.
"João [Campos] falhou feio, porque na camapanha dele ele prometeu que ia criar um centro de referências para políticas de drogadição e um centro de referência nessa área de deficiência. E ele não fez - principalmente na política de drogas", afirmou ele.