TCE diz que há risco de rompimento de dique na Lagoa do Fragoso e manda Lupércio refazer projeto

Medida cautelar foi expedida por conselheiro com base em relatório de engenheiros do TCE, que fala em risco de rompimento

Jamildo Melo

por Jamildo Melo

Publicado em 10/08/2024, às 18h18

Obras do Canal do Fragoso, em Olinda - Hesíodo Góes/Secom
Obras do Canal do Fragoso, em Olinda - Hesíodo Góes/Secom

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou "riscos significativos de rompimento do dique e de transbordamento da Lagoa do Fragoso" e determinou ao prefeito deOlinda, Professor Lupércio (SD), que faça correções no projeto.

Segundo o TCE, os auditores do órgão, em relatório técnico, identificaram "riscos significativos de rompimento do dique e de transbordamento da Lagoa do Fragoso, em decorrência das irregularidades observadas no projeto, apontando serem imprescindíveis as correções dos projetos de execução do dique e do estudo hidrológico da construção da Lagoa do Fragoso, para garantir o bom andamento da obra, a segurança dos moradores da localidade e evitar potenciais danos ao erário".

A Prefeitura de Olinda é responsável pela "construção de lagoas de retenção e urbanização das margens, com implantação do parque das águas e intervenções de macrodrenagem, da bacia do Canal Bultrins/Fragoso".

O Governo do Estado também tem obras, em parceria com o Governo Federal, no Canal do Fragoso, na cidade.

Os auditores do TCE pediram a expedição de uma medida cautelar imediata, destinada à Prefeitura de Olinda, por "estarem presentes os requisitos da plausibilidade do direito invocado (fumus boni iuris) e do risco de lesão grave ao erário (periculum in mora)".

A ordem do TCE, ao final da decisão, foi para "determinar ao atual gestor da Prefeitura Municipal de Olinda, ou a quem vier a sucedê-lo, que finalize o projeto executivo do dique de terra, no prazo de 60 dias, e o estudo hidrológico da construção da lagoa do Fragoso, como sistema de amortecimento no canal do Fragoso, no prazo de 45 dias".

A decisão foi assinada pelo conselheiro Ranilson Ramos em 8 de agosto. O processo ainda será analisado pela Segunda Câmara do TCE, composta por três conselheiros.

Outro lado

Fica aberto o espaço à Prefeitura de Olinda, caso queira acrescentar informações.

@blogdojamildo