Plantão Jamildo.com | Publicado em 21/07/2025, às 15h46 - Atualizado às 15h47
A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho anunciou nesta semana a instalação de uma nova base da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) no bairro da Cohab. O espaço funcionará no prédio onde antes operava o 18º Batalhão da Polícia Militar, que estava desativado há cerca de quatro anos.
As obras de reforma do imóvel começaram na última segunda-feira (15) e serão executadas pela Secretaria Municipal de Coordenação Regional e Serviços Públicos. A nova base será um ponto de apoio para ações ostensivas da Guarda Civil Municipal, com foco no patrulhamento de áreas de maior vulnerabilidade e no combate à criminalidade. A estrutura também abrigará o Canil da GCM, que auxilia em operações táticas e de reforço da segurança local.
O prefeito Lula Cabral (Solidariedade) destacou que a iniciativa integra um conjunto de ações voltadas à ampliação da presença da Guarda Municipal nos bairros da cidade. “A criação dessa base da ROMU, na Cohab, representa um avanço importante na política de segurança do nosso município", disse o prefeito.
"Estamos implantando um núcleo estratégico que vai ampliar a atuação da guarda nos bairros, garantindo mais proteção e tranquilidade para a população. A antiga sede do 18º Batalhão ganha agora uma nova missão: ser ponto de apoio para ações ostensivas da Ronda Municipal. É o nosso compromisso com uma cidade mais segura e com o bem-estar de todos os cabenses”, concluiu.
Cerca de um mês atrás, o prefeito Lula Cabral se reuniu com a governadora Raquel Lyra (PSD) para entregar um ofício que solicitava a intervenção da Força Nacional de Segurança Pública para combater a violência na cidade.
A reunião foi solicitada no início de maio, quando o mandatário afirmou que iria solicitar a mediação do governo estadual para demandar a intervenção federal no município.
Segundo o prefeito, o efetivo do 18º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, conta com pelo menos 320 policiais para atender a cerca de 320 mil pessoas, número considerado "insuficiente" pelo prefeito.
No dia seguinte, a governadora afirmou que não solicitaria o envio da Força Nacional ao Cabo de Santo Agostinho. Raquel Lyra justificou a negativa com base na redução de índices de criminalidade de janeiro a maio deste ano no município, em comparação ao mesmo período de 2024.
O Cabo de Santo Agostinho, em 2023, era uma das 50 cidades mais violentas do país, conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O município ainda era o mais violento de Pernambuco, com uma taxa de homicídio de 81,2 para cada 100 mil habitantes.
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