Troca de sigla: Diogo Moraes e Waldemar Borges deixam o PSB

Ana Luiza Melo | Publicado em 18/08/2025, às 20h30 - Atualizado às 21h11

Diogo Moraes e Waldemar Borges são deputados históricos do PSB em Pernambuco. - Foto: Divulgação/Alepe
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O deputado estadual Diogo Moraes oficializou, nesta segunda-feira (18), sua entrada no PSDB. Com a filiação, o parlamentar passa a ocupar a liderança da bancada tucana na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Em seu quarto mandato, Moraes é considerado um dos principais nomes do Agreste Setentrional e tem trajetória marcada pela defesa de pautas progressistas e pela proximidade política com o ex-governador Eduardo Campos.

A movimentação ocorre em um momento de reorganização da legenda no estado. Sob a presidência de Álvaro Porto, o PSDB busca ampliar espaço de olho nas eleições de 2026. A chegada de Moraes é vista como um reforço estratégico, ampliando a presença da sigla no Agreste e no Sertão.

“Estou ao lado de Álvaro Porto porque compartilhamos das mesmas ideias e temos o mesmo compromisso com Pernambuco. Vamos seguir trabalhando pelo desenvolvimento do Estado e cumprindo nosso papel como legisladores, com responsabilidade, fiscalização e compromisso com o povo pernambucano”, afirmou Diogo Moraes.

Álvaro Porto destacou o ganho político para o partido: “A filiação de Diogo Moraes representa um grande reforço para o PSDB. Além de ser um deputado experiente, com forte atuação no Agreste, é alguém que tem compromisso com o trabalho sério e com os interesses de Pernambuco”.

Waldemar Borges deixa o PSB após décadas e se filia ao MDB

No mesmo dia em que Moraes oficializou sua entrada no PSDB, a Alepe também registrou outra movimentação importante. Waldemar Borges, que por anos foi um dos principais líderes do PSB na Casa, anunciou sua filiação ao MDB. O parlamentar é o atual Presidente da Comissão de Administração Pública da Alepe.

Com longa trajetória política e reconhecido pela atuação como líder de blocos partidários, Borges encerra um ciclo histórico no PSB e assume papel de destaque no MDB, partido que busca ampliar representatividade na Alepe em meio às articulações para 2026.

A mudança é vista como simbólica, já que Borges foi um dos nomes mais próximos das gestões socialistas no Legislativo e passa agora a reforçar a oposição.

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