Cynara Maíra | Publicado em 20/01/2025, às 06h58
Após partirem para os Estados Unidos na sexta-feira (17) o ex-ministro do Turismo Gilson Machado Neto (PL) e o vereador do Recife Gilson Machado Filho (PL) participam das celebrações da posse do presidente eleito Donald Trump.
Com convite oficial para integrar o grupo vip dos eventos de posse, Gilson Machado e seu filho participaram do baile de gala no domingo (19). O evento antecede a retomada oficial de Trump como presidente dos EUA.
No local, houve apresentações do Village People, uma banda conhecida como ícone LGBTQIA+, mas que aceitou se apresentar na posse de Trump.
O vocalista do grupo, Victor Willis, afirmou que acredita que a música deve ser feita sem considerar a política. Gilson Machado gravou parte da apresentação:
Antes do baile, os Gilson Machado Filho e o pai foram convidados para participar de um comício da vitória, no qual Trump discursou.
Gilson Filho e Gilson Machado usaram a aproximação com Donald Trump durante a campanha municipal de 2024 e falaram que procurariam novas articulações com o então candidato à presidência dos EUA.
Além de Gilson e seu filho, também está nos Estados Unidos para posse uma comitiva de parlamentares de direita e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). O grupo tem o objetivo de representar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), impedido pela Justiça de viajar para o exterior.
Como Bolsonaro é investigado por suposta atuação em uma tentativa de golpe de Estado, ele está impedido de sair do país. Com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente afirmou que enfrenta uma "enorme perseguição política".
Gilson Filho usou suas redes sociais para criticar o caso:"sem passaporte, sem crimes... vivendo uma ditadura no Brasil", afirmou o vereador em seus stories do Instagram, ao relatar que diversos políticos comentam o impedimento de Bolsonaro participar do evento.
O Governo Brasileiro será representado pela embaixadora de Washington, Maria Luiza Viotti. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi convidado.
Nos EUA é padrão que o presidente eleito não chame lideranças de governos internacionais por questões de segurança, mas Trump quebrou o protocolo e convidou diversos nomes para cerimônia.
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