Cynara Maíra | Publicado em 31/07/2024, às 10h12
O Instituto Quaest divulgou nesta quarta-feira (31) um novo levantamento encomendado pela Genial Investimentos.
A pesquisa desta semana apresenta a avaliação dos pernambucanos e baianos sobre a atual situação do país e seus respectivos estados.
Além de questionar a avaliação sobre os governantes de seus estados, a Genial/Quaest também indagou aos eleitores sobre os cenários para as eleições nacionais de 2026.
A pesquisa manteve a já consolidada alta aprovação do presidente Lula (PT) no Nordeste, mas trouxe um cenário distinto com relação ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
Quando questionados sobre a possibilidade de votarem em Lula, 69% dos eleitores de Pernambuco afirmaram haver chances de votar no presidente, 28% declarou que não votaria e apenas 2% afirmou que não conhecia o político.
Esse é o melhor resultado do presidente na série de levantamentos da Genial/Quaest com divisão por estados.
Enquanto isso, Haddad, que pode ser um futuro sucessor de Lula, tem os piores resultados em Pernambuco entre os estados em que foram realizados levantamentos da pesquisa Genial/Quaest.
A presença de Fernando Haddad no levantamento está vinculado à possibilidade de que Luiz Inácio não concorrer à reeleição. Em 2026 Lula completará 81 anos
Enquanto em São Paulo o ministro da Fazenda tem 38% de eleitores que poderiam votar nas eleições de 2026, em Pernambuco Haddad só tem 29% nessa categoria.
O ministro de Lula tem a rejeição como maior parcela em Pernambuco. 47% dos pernambucanos declaram que não votaria em Fernando Haddad, enquanto 23% dos pernambucanos afirma não conhecer o político. Os demais estados mostram uma situação melhor.
Apesar desse cenário, Haddad ainda tem números maiores que Jair Bolsonaro (PL) em Pernambuco. O ex-presidente fica com 62% de "não votaria" e apenas 26% de pernambucanos a afirmar que poderiam votar em Bolsonaro.
Veja os resultados em Pernambuco para as possibilidades para as eleições presidenciais em 2026:
A pesquisa ouviu 900 eleitores baianos e 702 pernambucanos entre os dias 25 e 28 de julho. Como feito com amostras diferentes, a margem de erro da Bahia é de 3,3 pontos percentuais, enquanto o de Pernambuco é de 3,7% para mais ou para menos.
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