Governo Raquel Lyra aumenta pontos em transparência em relação a gestão Paulo Câmara, mas cai 2 posições em índice

A ONG Transparência Internacional divulgou na segunda-feira (29) o Índice de Transparência e Governança Pública de 2025. Os resultados colocaram o Governo de Pernambuco na 11ª posição, dois pontos abaixo do último levantamento, feito em 2022. 

A gestão da governadora Raquel Lyra (PSD) ficou com 75,6 pontos de 100 possíveis, recebendo a classificação "boa". 

Os dados mostraram um crescimento de 1,3 pontos em comparação ao último levantamento, em 2022, ainda na gestão de Paulo Câmara. Apesar do crescimento, o estado caiu duas posições no ranking, saindo do 9º lugar para 11º, provavelmente por não ter acompanhado o ritmo de evolução de outros locais. 

O levantamento  avalia o compromisso das administrações estaduais com a integridade pública e a prestação de contas. O Índice de Transparência e Governança Pública analisa 90 indicadores, distribuídos em nove dimensões, como plataformas digitais, participação social e transparência financeira.

Em relação a Pernambuco, o relatório apontou fragilidades  nas áreas de dados abertos e mecanismos de governança, o que fez a nota do estado cair. 

Fragilidades em Dados e Governança

O relatório detalha os principais pontos que levaram às notas mais baixas do governo pernambucano. Segundo o Transparência Internacional, as principais falhas na gestão de Pernambuco são: 

• A não disponibilização de Web Service/API para a exploração de dados abertos do estado

• A ausência de um Plano de Dados Abertos vigente

• A falta de divulgação do planejamento anual de auditorias pelo órgão de controle interno

• A não divulgação dos detalhes da execução do Plano Plurianual (PPA)

Os principais pontos positivos para o estado foram a oferta de um sistema completo para agendamento digital de serviços e a existência de um canal para denúncias anônimas de corrupção.

Cenário no Nordeste

No ranking regional, Pernambuco aparece atrás de outros estados do Nordeste. O Ceará é o líder da região e o 4º colocado no ranking nacional, com 89 pontos e avaliação "ótima".

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Alagoas ficou na segunda posição da região, com um salto de 13 posições em relação ao levantamento anterior. O estado ficou em 6º lugar no Brasil, com 81,3 pontos. 

O Maranhão também ficou à frente de Pernambuco, na 7ª posição, com 76,9 pontos. Abaixo dos pernambucanos ficaram Sergipe (23º), Piauí (24º) e Bahia (22º), todos com nota considerada "regular".