Cynara Maíra | Publicado em 14/04/2025, às 10h17 - Atualizado às 11h08
Durante a campanha eleitoral suplementar em Goiana, na Zona da Mata Norte, o prefeito interino e candidato, Eduardo Batista (Avante), apresentou uma nova proposta na área de segurança pública.
A ideia inclui a criação de uma Guarda Municipal armada e a instalação de uma central de monitoramento por câmeras na cidade.
O anúncio ocorreu após uma visita técnica de Eduardo à cidade de Cabedelo, na Paraíba, onde o atual modelo de segurança é baseado em videomonitoramento e integração entre forças de segurança locais.
Na ocasião, o candidato conheceu a estrutura da central de vigilância do município paraibano, que utiliza câmeras em pontos estratégicos para acompanhar ocorrências em tempo real.
Segundo a proposta apresentada, o sistema de segurança em Goiana seria desenvolvido nos mesmos moldes, com agentes capacitados e integração com outras instituições.
O plano prevê a instalação de equipamentos em bairros da cidade e a atuação de uma nova guarda armada, que ainda está em fase de estruturação.
De acordo com a prévia divulgada pela campanha, algumas das câmeras já teriam começado a ser instaladas.
O plano de segurança está incluído no programa Acelera Goiana, que reúne diferentes propostas para as áreas de infraestrutura, turismo, saúde e segurança pública.
Ainda não foram divulgadas informações sobre a regulamentação do armamento da guarda ou o modelo de integração com a segurança estadual, já que se trata de uma proposta de campanha.
O armamento de guardas municipais tem se popularizado nos últimos anos. Até o prefeito João Campos (PSB), que era contrário ao projeto, iniciou a implementação na capital pernambucana.
Apesar da maior adesão, diversos setores da sociedade temem que o processo de armamento da guarda municipal aumente a violência policial.
A eleição suplementar de Goiana está marcada para o dia 4 de maio.
Além de Eduardo Batista, disputa o pleito o ex-vice-prefeito Marcílio Régio (PP). Batista ocupa o cargo de forma interina por conta do cancelamento do registro de candidatura do então prefeito Eduardo Honório (União Brasil), que obteve mais de 78% dos votos válidos na disputa, mas foi impedido de assumir pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Justiça Eleitoral entendeu que a entrada de Honório seria considerado um terceiro mandato consecutivo, já que o político atuou como prefeito até 2020 no lugar do líder Osvaldinho, que precisou sair do cargo por problemas de saúde.
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