Jamildo Melo | Publicado em 09/10/2025, às 07h55 - Atualizado às 08h28
A Câmara Municipal do Recife aprovou, nesta semana, o requerimento da vereadora Liana Cirne (PT) para a realização de uma reunião solene em homenagem ao Grupo Prerrogativas e ao advogado Marco Aurélio de Carvalho.
A solenidade ao grupo de advogados ligados a Lula está marcada para o dia 30 de outubro de 2025, às 18h, no plenário da Casa José Mariano.
A homenagem reconhece a trajetória do Grupo Prerrogativas, fundado em 2014, que se consolidou como uma das mais influentes articulações jurídicas progressistas do país, atuando na defesa da Constituição Federal de 1988, da advocacia e do Estado Democrático de Direito.
Um dos destaques da sessão será a presença confirmada de Marco Aurélio de Carvalho, advogado de notório reconhecimento nacional e um dos principais articuladores do grupo.
Sob sua liderança, o Prerrogativas ganhou projeção no cenário jurídico e político ao denunciar práticas autoritárias e defender políticas públicas de fortalecimento da democracia e da justiça social.
Como bem sabem os leitores do site Jamildo.com, o grupo Prerrogativas, formado por juristas e advogados alinhados ao governo Lula, também tem sido alvo de críticas por seu posicionamento político-jurídico, especialmente por atuar de forma ativa em debates públicos sobre temas sensíveis como anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Uma das principais críticas é a de que o grupo mistura atuação jurídica com militância política, o que, segundo seus críticos, compromete a neutralidade esperada de profissionais do Direito.
Além disso, o coletivo já foi acusado de manter uma postura seletiva em relação a processos de responsabilização, sendo vocal contra figuras da direita, como Jair Bolsonaro e seus aliados, mas menos ativo em casos envolvendo membros da esquerda.
Essa percepção de parcialidade tem sido reforçada por manifestos públicos firmes contra propostas de anistia, que são vistos por opositores como instrumentos de pressão política disfarçados de análise jurídica.
Outra crítica recorrente é o tom acusatório e polarizador de suas notas oficiais, como quando classificaram a anistia como um “tapa na cara da sociedade” e um “passaporte para o caos”, o que, para alguns, contribui para o agravamento do debate democrático em vez de promover o diálogo.
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