Plantão Jamildo.com | Publicado em 18/10/2025, às 12h06
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi reconhecida como a principal instituição de ensino superior do Nordeste e a 13ª no país no QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean 2026. O levantamento também classificou a universidade entre as 52 melhores da América Latina e do Caribe.
A 15ª edição do ranking avaliou 492 instituições de 26 países, incluindo 130 universidades brasileiras. Entre os critérios considerados estão: reputação acadêmica, citações por artigo, reputação junto a empregadores, proporção entre alunos e docentes, rede internacional de pesquisa, publicações por faculdade e impacto na web.
Segundo o levantamento, a UFPE apresentou avanços significativos em quatro indicadores: rede internacional de pesquisa, impacto na web, publicações por faculdade e reputação acadêmica.
Em nota, a UFPE destacou que o resultado reflete o trabalho de toda a comunidade acadêmica.
"O desempenho alcançado é atribuído ao trabalho conjunto de servidores, estudantes e colaboradores da instituição", afirmou a universidade.
O reconhecimento coloca a UFPE em posição de destaque no cenário educacional regional e nacional, reforçando a relevância das ações de pesquisa, ensino e extensão desenvolvidas pela instituição.
A Universidade Federal de Pernambuco está no olho do furacão após a turma suplementar do curso de medicina para beneficiários do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera)— programa que oferece educação formal a jovens e adultos ligados à reforma agrária, que existe há 27 anos e já apoiou mais de 545 cursos de formação em todo o país.
No último dia 10, após duas reviravoltas, a justiça condeceu à Universidade a continuidade do edital aos assentados e quilombolas.
Quando questionado sobre a gênese da proposta de uma turma suplementar de Medicina para assentados, o reitor lembrou que o Pronera é política pública consolidada desde 1998. Ele disse que, nos governos Temer (1016-2018) e Bolsonaro (2019-2024), houve retração no programa e que, a partir de 2023, já com o presidente Lula, as negociações com o Incra foram reiniciadas com foco na expansão do Pronera.
“Nós começamos ali em 2023 a discutir […] a intenção de fazer formação na área médica. Isso emergiu pela dificuldade nacional de levar profissionais à interiorização”, declarou.
O reitor explicou que a escolha por 80 vagas se baseou na capacidade docente da própria UFPE, adicionando que as aulas seriam custeadas integralmente pelo Incra, sem onerar recursos da universidade. Ele afirmou que os campos de prática médica e estrutura hospitalar em Caruaru já estariam preparados para receber os estudantes dessa turma.
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