Cynara Maíra | Publicado em 10/02/2025, às 07h13
Durante sua participação no PodJá- O Podcast do Jamildo, o secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional do Estado de Pernambuco, Fabrício Marques, revelou como está a situação do pagamento da quarta parcela dos precatórios do Fundef.
Segundo Fabrício, o acordo entre a União e o Estado de Pernambuco já foi assinado e a gestão de Raquel Lyra (PSDB) deve receber o recurso próximo do período do ano passado.
Em 2024, o valor foi enviado para conta do Governo em abril e começou a ser distribuído aos professores e demais profissionais da educação em maio.
Apesar de deixar claro que a distribuição dos recursos depende do envio por parte da União, Fabrício cita que deve chegar próximo do mesmo período do ano passado e que algumas semanas após a chegada, o valor começaria a ser pago aos profissionais.
Veja a participação de Fabrício no PodJá:
Nos últimos dois anos, após o recebimento do valor dos precatórios do Fundef, a Secretaria de Educação de Pernambuco monta um calendário de pagamento que paga a cada mês a leva de professores que já tenham preenchido o cadastro necessário.
Em 2024, os precatórios do Fundef começaram a ser pagos em 17 de maio, com cronograma até 20 de dezembro.
O pagamento das parcelas controversas é o foco de muitos professores após a finalização da terceira parcela dos precatórios.
A distribuição inicial desses precatórios ocorreu depois de uma briga judicial contra a União por conta da baixa distribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) entre os anos de 1997 e 2006.
Já a parcela controversa do Fundef vem de um acordo entre o Governo de Pernambuco e a Advocacia-Geral da União (AGU) que paga os juros acumulados e a correção monetária do valor desses precatórios até agosto de 2023.
O acordo tinha o objetivo de evitar mais judicializações sobre o caso, em troca da aceleração do pagamento.
Em uma decisão final em 8 de outubro de 2024, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) assinou o termo de aceite do acordo. A decisão garante um montante de pouco mais de R$ 1,1 bilhão. O valor da terceira parcela do recurso foi de R$ 1,5 bilhão.
MPF vai investigar ocupação irregular por barracas na praia de Muro Alto
Compesa retoma distribuição de água em Recife após fortes chuvas
PSB deve sugerir mudança em projeto de concessão da Compesa, mas não deve se opor à Raquel Lyra