Plantão Jamildo.com | Publicado em 15/11/2025, às 07h59
O secretário de Habitação do Recife, Felipe Cury (PT), realizou na sexta-feira (14) uma visita técnica ao Conjunto Habitacional Comunidade do Bem, acompanhado do vice-prefeito, Victor Marques (PCdoB). A inspeção teve o objetivo de acompanhar o andamento das obras, que, segundo a gestão, seguem dentro do cronograma previsto.
Durante a vistoria, ambos observaram o estágio atual da construção e discutiram as próximas etapas do empreendimento.
Felipe Cury afirmou que o município executa “a maior política habitacional da sua história”, citando investimentos de R$ 300 milhões distribuídos em nove empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida, além de outros 15 projetos apresentados neste ano, três deles na Comunidade do Bem.
De acordo com o secretário, as obras serão conduzidas pela Caixa Econômica Federal, com acompanhamento da Secretaria de Habitação. As unidades terão 50 m², dois quartos e estarão distribuídas em 19 blocos. Para Cury, o projeto representa uma intervenção de urbanização social em área próxima ao metrô e à Avenida Mascarenhas de Morais.
O vice-prefeito, Victor Marques, destacou que o conjunto contará com 336 unidades habitacionais e afirmou que o objetivo é substituir moradias precárias. “A gente sabe a importância da Habitação, e é isso que temos feito no Recife, com o maior número de lançamentos que a nossa cidade já teve”, afirmou.
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), afirmou em reunião conjunta da Ademi e Sinduscon para anunciar duas iniciativas para turbinar a criação de áreas para construção na capital e com isso estimular o Minha Casa, Minha Vida.
Segundo o prefeito, haverá remissão de dívidas de imóveis no centro do Recife, vinculados a áreas do Recentro. "O estoque das dívidas, seja do tempo de Dom Pedro não pode ser um impeditivo para o crescimento da cidade", afirmou.
Após isso, João Campos focou nas áreas abandonadas e sem algum uso no Centro, que poderão ser levadas à desapropriação em um leilão público. "Trata-se de um instrumento moderno, para aquelas áreas sem uso, com problemas burocráticos irreversíveis. Elas não vão virar patrimônio público com a desapropriação, apenas vão sair da mão de um privado e podem ser comprados por outro privado."
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