Prefeitura do Recife contrata treinamento de tiro para Guarda Municipal

Com treinamento de tiro, prefeito João Campos segue etapas para Guarda Municipal com arma de fogo, promessa de campanha em 2024

Jamildo Melo

por Jamildo Melo

Publicado em 09/09/2025, às 18h24 - Atualizado às 18h32

Recife tem adotado medidas para ter uma guarda armada - Andréa Rêgo Barros / PCR
Recife tem adotado medidas para ter uma guarda armada - Andréa Rêgo Barros / PCR

A Prefeitura do Recife abriu licitação para o "treinamento e instrução de aulas de tiro teórica e prática, com fornecimento de estande, instrutores devidamente credenciados, materiais e insumos necessários, destinados aos servidores da Guarda Civil Municipal do Recife".

A licitação foi aberta pela Secretaria de Planejamento do Recife. A abertura das propostas está marcada para 24 de setembro.

A medida é mais uma etapa para a Guarda Municipal do Recife passar a utilizar arma de fogo. Recife atualmente é a única capital do Nordeste que não tem Guarda armada.

O prefeito João Campos (PSB) definiu, durante a campanha em 2024, que iria fazer o armamento de parte da Guarda.

"Hoje, a gente tem uma definição, inclusive já anunciada isso, e aqui eu reforço, de fazer um processo gradual de armamento da guarda. E eu quero deixar um parênteses aqui importante. Eu não acho que arma é a grande solução para segurança, não. Tanto é que a gente vai fazer isso de forma pontual e gradual com sistemas de controle, implantando o bodycam, sistemas de treinamento. Então, o primeiro passo é o treinamento para os guardas que vão passar a ter, que começaram pelo GTO, que é o Grupo Tático Operacional da guarda", afirmou João Campos, em agosto de 2024.

Em abril de 2025, o prefeito protocolou o pedido de cooperação técnica na Superinhttps://www.instagram.com/blogdojamildo/tendência da Polícia Federal, em Pernambuco.

De acordo com a Prefeitura do Recife, o processo será composto pelas seguintes etapas: criação da Corregedoria e da Ouvidoria próprias da Guarda Municipal; avaliação psicológica obrigatórias para os agentes selecionados; treinamento técnico especializado para manuseio de armas; uso obrigatório de câmeras corporais (bodycams) para garantir transparência e segurança durante as ações.

Os agentes municipais armados poderão realizar policiamento ostensivo e comunitário, o que é constitucional, segundo entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro, desde que sejam respeitados limites, conforme já registrado pelo site Jamildo.com.