O deputado Alberto Feitosa é oriundo da PM, aposentado como coronel, já tendo reclamado de ajuda ao Hospital da PM, sua base eleitoral
por Jamildo Melo
Publicado em 12/07/2024, às 07h21
Depois do Sinpol, o deputado estadual Coronel Alberto Feitosa, do PL, aliado de Bolsonaro e opositor declarado da governadora Raquel Lyra, informou que foi ao TCE (Tribunal d Contas do Estado) para questionar a compra de um helicóptero de R$ 45,5 milhões, sem licitação, por parte do Governo de Pernambuco.
De acordo com o site do TCE, o pedido estará sob a relatoria do conselheiro Marcos Loreto.
"Em situação de emergência, na Secretaria de Defesa Social, quem está é o Hospital da PM que se encontra em situação precária para atender a família policial e bombeiro militar. Vocês não acham que a governadora teria que ter um olhar mais humanitário com os servidores e zelo ao gastar o dinheiro público? ", afirmou o parlamentar.
"Só existe uma única empresa no mundo que forneça esse equipamento ou qual a emergência para esta compra", questionou.
Na denúncia feita ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Feitosa e o Sinpol, em pé de guerra por conta de campanha salarial, questionam o alto valor citando que, no ano de 2021, a última aquisição de helicóptero, feita pela Secretaria de Defesa Social, teve o valor de R$ 25 milhões, quase a metade desta nova iniciativa.
Já o SINPOL argumentou que a suspensão da contratação se faria necessária diante da crise da segurança pública enfrentada pelo Estado nos últimos meses.
Segundo os dados do contrato, a aeronave ficaria disponível ao Governo pelo período de 12 meses, para atender as necessidades do Grupamento Tático Aéreo — SDS. A empresa contratada é a HELICÓPTEROS DO BRASIL S.A. - HELIBRAS.
Nesta semana, a entidade denunciou que o tomógrafo do IML (Instituto de Medicina Legal), que custou R$ 1,5 milhão, está quebrado, assim como o Raio-x , resultando na paralisação do Núcleo de Radiologia e Imagem Forense do IML, que também sofre com infiltrações.
A Secretaria de Administração do Governo de Pernambuco afirmou que se mantém "firme no propósito de manter o diálogo, transparência e respeito com todas as categorias do funcionalismo público".
Quanto ao número de efetivos, a secretaria disse que o último concurso público realizado pelo Estado visa o preenchimento de 445 vagas na Polícia.
A posição oficial é que o Juntos Pela Segurança garantirá R$ 660 milhões para investimento e R$ 350 na contratação de novos profissionais.
No fim do mês passado, a secretaria da pasta, Ana Maraíza, afirmou que já realizou nove reuniões com a categoria, para debater as propostas de reajuste, mas sem sucesso.
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