Novas ações devem ser elaboradas pelo Ministério, além da atualização do número de casos e suspeitas
por Clara Nilo
Publicado em 02/10/2025, às 15h13 - Atualizado às 15h58
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa nesta quinta (2) de reunião na Sala de Situação para monitorar casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas e definir novas medidas de prevenção. Após o encontro, ele e o presidente da Anvisa darão coletiva à imprensa. No mesmo dia, a Câmara dos Deputados aprovou urgência para votar projeto que amplia de 4–8 para 6–12 anos as penas para falsificação de bebidas. Em Pernambuco, a Alepe analisa proposta que obriga inclusão de QR Code nas embalagens para garantir rastreabilidade e coibir adulterações.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, irá participar na tarde desta quinta-feira (2), de uma reunião na Sala de Situação, que foi instalada para monitorar os casos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas e coordenar as medidas necessárias.
Novas ações e medidas devem ser elaboradas no encontro e compartilhadas posteriormente para a população. Além disso, os números de notificações de intoxicação pela substância também devem ser atualizados.
Após a reunião, Padilha e Leandro Safatle, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), participarão de uma coletiva de imprensa.
Esta matéria será atualizada a medida que novas informações sejam divulgadas pelo Ministério.
Também nesta quinta-feira (2), a Câmara dos Deputados aprovou a urgência para a votação de um projeto de lei que amplia as penas para o crime de falsificação de bebidas alcoólicas.
O projeto em tramitação no Congresso Nacional foi apresentado em 2007 pelo então deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) e prevê o aumento das penas para falsificação de bebidas. A punição, hoje fixada entre quatro e oito anos de reclusão, passaria para seis a 12 anos.
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) recebeu uma proposta do deputado estadual Romero Albuquerque (UB) que torna obrigatória a inclusão de QR Code em embalagens para garantir a rastreabilidade dos produtos.
O código deverá levar a uma plataforma oficial com informações sobre fabricante, validade, lote e regularidade da empresa.
“Nos últimos dias, tivemos episódios trágicos envolvendo bebidas adulteradas no Brasil, inclusive aqui em Pernambuco. Esse projeto é uma forma de proteger a população e coibir a ação de criminosos que colocam em risco a vida das pessoas”, afirmou o autor da proposta.