Pesquisa: Trump é mal visto entre brasileiros, mesmo sendo aclamado por bolsonaristas

Apesar de ser idolatrado pelos bolsonaristas e pelo próprio ex-presidente, pesquisa da Quaest avalia que Donald Trump é rejeitado no Brasil

Clara Nilo

por Clara Nilo

Publicado em 08/04/2025, às 14h09 - Atualizado às 15h09

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Em pesquisa divulgada, nesta terça-feira (8), pela Genial/Quaest, a imagem do 47º presidente dos Estados Unidos da América, Donald J. Trump, foi analisada entre brasileiros e não demosntrou ser muito popular.

Apesar de ser um símbolo entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro43% dos entrevistados tem uma visão negativa sobre o republicano estadunindense, enquanto 23% o julga de forma regular e 22% de forma positiva.

A pesquisa também investigou a relação dos brasileiros com os Estados Unidos, que também não é positiva. As opiniões favoráveis ao país foram de 58% para 44% entre 2024 e 2025. Já as desfavoráveis cresceram, indo de 24% para 41%.

Em relação a como o Brasil deveria reagir as taxações dos EUA sobre os produtos nacionais, 53% avalia que o país deveria tentar reverter a situação pela diplomacia, enquanto 33% acredita que o melhor a se fazer seria taxar os produtos americanos de volta.

As respostas, porém, foram anteriores ao anúncio mais recente do presidente Trump sobre tarifas internacionais. 2.004 pessoas foram ouvidas e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Pesquisa Quaest sobre violência 

Segundo uma pesquisa divulgada pela Quaest na última quarta-feira (2), a violência é, atualmente, a principal preocupação da população brasileira. Esse é o primeiro registro desse resultado desde o início da série de pesquisas, em abril de 2023.

Em janeiro de 2025, a Quaest apontou que 26% dos brasileiros consideravam a violência a maior preocupação. Agora, em abril, esse índice aumentou para 29%. A preocupação com questões sociais manteve-se estável, com 23% nas duas edições da pesquisa. Outros temas abordados incluíram a economia, com 19%.

Confira a ordem: 

  • Violência - 29% 
  • Questões sociais - 23%
  • Economia - 19% 
  • Saúde - 12% 
  • Corrupção - 10% 
  • Educação - 7%